Vereadores recebem denúncia de mudança feita pelo DAEPA
"Jeitinho" no Poder Público:
Uma Crônica da Impunidade Brasileira
Ah, o poder público! Palco de promessas grandiosas e realidade... peculiar. Recentemente, dois secretários da atual administração, convictos, garantiram que o "jeitinho nesse governo municipal não teria vez. Uma afirmação que, para este humilde cronista, com 52 anos de experiência em observar os bastidores da política local, soou como piada de salão. Afinal, em terras tupiniquins, o improvável é rotina.
São milhares de pedidos, mais de 3000 funcionários sentido donos da situação, chefes e políticos que, qual Papai Noel em época de eleição, distribuem "favores" com o dinheiro do contribuinte. Secretarias públicas se transformam em extensão de empresas privadas, filas de exames e cirurgias são burladas em nome da "amizade". O sistema administrativo político, meus caros, é um balcão de negócios: votos em troca de "jeitinhos".
O poder executivo, qual rei benevolente, distribui cargos a vreadores em troca de aprovação e acompanhamento de seus ideiais, enquanto os profissionais do serviço público, em um ato de "cidadania", usam a máquina pública para serviços particulares. Afinal, como diz o ditado, "não existe almoço grátis".
E os exemplos se multiplicam: mudanças para festas religiosas (romaria) , carros oficiais em viagens de lazer, (carnaval) "vistas grossas" aqui, "limpezas de lotes" ali. O "jeitinho", essa marca registrada do Brasil, dificulta a fiscalização e perpetua a impunidade.
O brasileiro, mestre na arte da gambiarra, burla regras, pirateia produtos e, claro, adora uma "vantagem". E quem oferece tais vantagens, livrando o cidadão de encargos financeiros, torna-se o herói da vez, bancado pelo Estado.
Mas, como nem tudo são flores, quando a coisa aperta e as provas aparecem, a "faxina" se torna inevitável. Na última reunião da Câmara Municipal (11/04), fotos e áudios flagraram um veículo do DAEPA (Departamento de Água) em plena mudança residencial. O vereador Balila, qual Sherlock Holmes tupiniquim, recebeu a denúncia, enquanto Marquinho Remis exigia apuração. Porem os demais pares da casa, dormentes, se faziam de rogados, como se nao fossem com eles, nossos legitimos representantes e fiscalizadores do povo.
Resta-nos, agora, aguardar o desfecho dessa novela, na esperança de que a "terra da pizza" não se confirme a "terra dos disparates".
Esse foi só um jeito de ampliarmos uma reflexoa da impunidade no BRasil, que começa de cima pra baixo, , nada pessoal. acontece....
Qual é a sua reação?






