
Rejane Gomes – Folha Patense – 05/03/2022
De acordo com a proposta, a estrutura deve ser implantada em área cedida pelo município de Patos de Minas ao Cispar. A usina poderá fazer o tratamento de até 350 toneladas de resíduos sólidos por dia.
Representantes da Welshman Soluções Ambientais, KDG Participações reuniram-se na quarta-feira (2) com o presidente da Amapar, Luís Eduardo Falcão, e o presidente do Cispar, César Caetano de Almeida, para apresentarem projeto de implantação de Usina de Recuperação Energética para o tratamento de resíduos na região.
A proposta é fazer uma integração com a Usina de Triagem adquirida pelo Cispar através do programa Lixão Zero, que destinou recursos da ordem de R$ 17 milhões, contemplando nove municípios atrelados ao projeto apresentado para Patos de Minas. Por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), a elshman e KDG Participações propõem um investimento Empresa apresenta proposta para implantação de usina de tratamento de resíduos na região de R$ 182.000.000,00, e o Cispar de cerca de R$ 18.000.000,00, sendo, portanto, 91% de contrapartida da iniciativa privada e 9% dos municípios consorciados ao projeto.
A Usina de Recuperação Energética tem tecnologia suíça e trabalha com uma capacidade de 6 a 10 MHW/hora de energia limpa. De acordo com a proposta, a estrutura deve ser implantada em área cedida
pelo município de Patos de Minas ao Cispar, e a usina poderá fazer o tratamento de até 350 toneladas de resíduos sólidos por dia.
A proposta será levada e discutida com os demais prefeitos na próxima reunião da Amapar, prevista para dia 11 de março. Desde 2020, a Amapar e o Cispar vêm ouvindo propostas de empresas interessadas na formação de Parcerias Público Privadas para o serviço de tratamento dos resíduos sólidos urbanos. O objetivo é trazer qualidade ambiental, economia de recursos e retorno financeiro aos municípios.
Nota da redação:
Em Patrocínio esse assunto não é prioridade, apenas mais um descaso por parte de nossos agentes políticos. Nosso lixão (ao lado do Bairro Congonhas) na porta da cozinha, em nosso quintal não para de produzir poluição no solo, no ar e nos mananciais de recursos hídricos. O assunto fica só em áudios e reportagens de licença expedida, porém sem nenhum passo de concreto dado. E assim vamos. Enganando e sendo enganados e a natureza dando sinais de catástrofes. Temos uma agropecuária, indústria e empreendimento sem nenhum comprometimento social sustentável. O pouco que se propõe, ainda não reflete algo consistente e mitigador. Todas as atividades andam em simbiose, aliadas, interligadas. O setor agropecuário tem que considerar que o meio ambiente é parte do mesmo, e ao contrário ainda vemos agricultura, sem ter a prática de curvas e plantio em curvas de nível. E os fenômenos climáticos desorganizados, devastações, tsunamis, encostas em ladeira abaixo levando vidas e casas, barragens gerando mortes, geadas devastando plantações, seca prolongada não granando os grãos, improdutividade de cafés, ou seja, restrição de alimentação, carestia, valorização do produto e ademais fome. Tudo devida a mão do homem em ação ou pela omissão.