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TRISTE FIM DO GLOBO RURAL

Por Vanderlei Pelizer / Redação Pauta Independente

Globo Rural era meu programa preferido, aos domingos pela manhã tomando um cafezinho assistia as matérias apresentadas: tecnologia, vida no campo, culinária típica de muitas regiões, coisas desse nosso imenso Brasil, enfim um ótimo programa.

Porém, de uns tempos para cá, mais precisamente nos dois últimos anos, o programa tem se dedicado a inserir pautas ideológicas progressistas em qualquer tema a ser tratado. Cansei de ver pequenos e grandes produtores no meio do campo “na lida” dura, com a mão na massa, ou melhor, mão na terra usando máscaras limpinhas no rosto. Será que esses heróis do campo usam esses panos de imundice na roça? Me parece piada, só pode ser… uma PIADA.

Mas entendo a militância dos produtores do Globo Rural, afinal, eles têm de pagar o pedágio de sua imbecilidade, covardia e/ou ignorância vendendo o terror diário da FRAUDEMIA da Rede Globo reafirmando através de imagens e frases prontas a “necessidade do uso de máscaras”, inclusive por pessoas saudáveis para evitar o contágio da COVID-19, o que de fato não encontra respaldo científico nenhum.

Contudo hoje foi demais, falando sobre os quilombolas do Vale do Paraíba, apresentaram de forma dissimulada o método Paulo Freiriano através do depoimento de uma integrante da comunidade, como sempre, depois da entrevista chamam um(a) “ispecialista” para comentar; daí o “ispecialista” me solta algo como: “…a escravatura foi uma escolha do Estado Imperial” e, portanto, teria a marca do Estado brasileiro, deixando um recado implícito que existiria uma dívida histórica a ser paga nos dias atuais.

Ora, a escravidão de homens brancos durante o Império Otomano era comum, nesse sentido imagine se todos os descendentes desses escravos europeus levantassem a bandeira vitimista da dívida histórica? Bem, o que se tem de fato histórico é que os europeus não invadiram a África para capturar os negros, os negros eram escravizados por outras tribos negras e eram vendidos nos portos do continente africano. Até hoje a África tem a maior concentração de escravos do mundo.

Avançando um pouco na história da escravatura, a “especialista” e historiadora Mariana Muaze (UNIRIO) desenvolve uma linha de pesquisa, fruto de seus estudos militantes afirmando que após esse período de uso da mão escrava nas lavouras de café e açúcar haveria se iniciado o período que ela chama de “SEGUNDA ESCRAVIDÃO”, um movimento maior do tráfico de escravos que teria se formado a partir da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra.

Segundo ela, por culpa principalmente do partido conservador que teria feito vista grossa a essa expansão do tráfico de escravos.

Bem, fico triste ao presenciar o fim de um programa que era agradável e entregava aos domingos pela manhã uma visão da vida do homem no campo sem viés ideológico. Por fim, observo que o número de patrocinadores parece que vem caindo, não posso afirmar se também reduziram as receitas, tomara que sim. Pois, de programas militantes a TV está cheia.

#DerreteGloboRural

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