Top Promotora da Fenacafé 2025 desvaloriza a Imprensa Local

Mar 21, 2025 - 15:01
Mar 21, 2025 - 15:45
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Top Promotora da Fenacafé 2025 desvaloriza a Imprensa Local
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Segundo informações divulgadas, os valores dos cachês para os shows de Ana Castelo e Hugo & Guilherme foram de R$ 720 mil e R$ 550 mil, respectivamente. No entanto, para obter detalhes adicionais tem se mostrado difícil, pois, embora a Lei nº 14.133 de Licitações exija a publicação de todos os processos licitatórios no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), não encontramos a referida dispensa de licitação referente aos recursos públicos do município para esse destino.

MOTOS E MOTOS


Em princípio, todo investimento público deve seguir os princípios da livre concorrência, transparência e publicidade dos atos.


Infelizmente, a imprensa de Patrocínio tem dado margem para ser desvalorizada, ao não cobrar pela prestação de serviços na divulgação dos atos públicos e, em coletiva atrás de coletiva, permite ser vista como uma empresa privada que presta serviços gratuitamente, ou seja 0800.


Essa prática foi adotada até mesmo pela assessoria de imprensa da Top Entretenimentos, produtora da Fenacafé  Fenacafé, que entrou em contato com as mídias lda cidade, perguntando se poderiam divulgar releases sem remuneração. Questionada sobre a  contra partida,  da possibilidade de publicidade paga para compensar a divulgação das matérias, a assessora Marilia Mayer informou que não havia verba aprovada, mas que poderíamos enviar orçamentos.

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No entanto, ela reconheceu a importância do trabalho da imprensa e ofereceu dois passaportes para a boate da Fenacafé como forma de beneficiar os "parceiros".


Nosso questionamento: com um investimento de mais de mais de R$ 3 milhões, ainda não declarado oficialmente, para o pagamento dos shows de Ana Castelo e Hugo & Guilherme etc,  a oferta de ingressos para a boate é insuficiente para cobrir os custos da cobertura jornalística. Em anos anteriores, a imprensa (fotógrafos e jornalistas) tinha acesso aos camarotes, cantores e estacionamento para realizar a cobertura do evento, com críticas ou não. Muita coisa parece que mudou. 


No entanto, para disponibilizar repórteres e fotógrafos, as empresas de comunicação precisam arcar com diárias, estacionamentos, alimentação e horas noturnas dos profissionais, o que torna inviável a cobertura do evento com a oferta irrisória de ingressos para a boate.


Sem agência de publicidade para divulgar seus atos públicos, especialmente a Fenacafé, um evento que promove a cidade e o seu principal produto, o café do Cerrado,  a cidade que  busca consolidar como "capital",  tendo a gestão municipal, a novidade,  uma Secretaria de Comunicação, com orçamento e funcionários para divulgar suas ações, porém antes ascom, tinha mais poder de divulgação, e reconhecia melhor seus parceiros.

Nesse diapasão. Concluímos que secretários, assessores e servidores públicos são remunerados por seus serviços,seja da primeira escalação até o gari. E a imprensa também deve ser reconhecida de forma justa, e não apenas com ingressos para a boate. Acreditamos que temos profissionais capacitados e competentes para levar as melhores informações à nossa cidade e região.

Por fim, questionamos,  se a administração pública pretende isentar as empresas de mídias do pagamento de alvarás, taxas de localização, IPTU, ISSQN e taxas de CND? Até o momento, não encontramos informações sobre essa possibilidade nestes 52 anos do Jornal de Patrocínio.

Valorizar e  reconhecer  o próximo, o irmão e o profissional, isso parece ser básico e não vem acontecendo, até mesmo inovando com secretaria de direitos humanos ou direitos iguais. A ficha ainda não caiu.

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