Patrocinenses são destaque nacional com Startup Campo Capital

A plataforma nasceu dos desafios que os produtores rurais enfrentavam na busca por crédito
Com o objetivo de descentralizar as capitais financeiras e pulverizar o desenvolvimento socioeconômico no interior do Brasil, principalmente na área do agronegócio, nasceu no ano passado, a plataforma de investimentos em ativos do agronegócio e que já se consolidou!
Formada por 4 mulheres, Maria Isabel, Bruna Aguiar, Isadora Caixeta e Rafaela Caixeta, a startup patrocinense chegou com um modelo inovador de crédito privado, ao mesmo tempo em que democratizou a participação na atividade econômica mais sólida do país.
O negócio foi tão inovador que a empresa Ativa Investimentos, com quase 40 anos de história no mercado financeiro e uma base de 140 mil clientes, se tornou sócia da Campo Capital que mira agora no mercado investidor a nível nacional. Até 2024 as sócias da Startup esperam um investimento direto em fazendas superior a R#50 milhões.
Em troca do aporte financeiro, a produção agrícola é oferecida como forma de garantia. Para isso, é preciso cumprir uma série de boas práticas socioambientais, além de ter gestão financeira e de risco monitoradas. O produtor, então, é classificado pelo nível de sustentabilidade a partir de inspeções de engenheiros agrônomos, tecnologias de satélite e inteligência artificial.
As garantias do investimento incluem desde aval dos sócios da fazenda até alienação fiduciária da produção. Em caso de não cumprimento do contrato, a execução é feita extrajudicialmente com apoio de uma assessoria jurídica, dizem as executivas. Se um agricultor aliena a safra, por exemplo, e é necessário executar a cláusula, a Campo Capital, que detém o produto alienado, vende a produção no mercado e ressarce perdas do investidor.
“A gente acaba sendo uma nova fonte de crédito para o produtor. Menos burocrático em comparação com bancos e cooperativas”, conclui Isadora Caixeta. O sucesso desta startup foi tão grande que as meninas já foram destaque nas principais revistas de negócios no país, como a Exame e a Forbes.