Patrocinense vai eleger nova diretoria após fim das investigações por fraude na Série D

Presidente do Patrocinense diz que clube pode fechar as portas - veja video
Depois de um 2024 turbulento, em que foi do rebaixamento do Campeonato Mineiro até a investigação por manipulação de resultados na Série D do Brasileiro, o Patrocinense dá os primeiros passos em busca de um ano mais tranquilo. De olho no Módulo 2 do estadual, o time do Alto Paranaíba passa por um processo de reconstrução e vai eleger uma nova diretoria no fim deste mês.
O presidente do Conselho Deliberativo do CAP, José Francisco Félix, convocou uma Assembleia Geral Extraordinária para a escolha da nova administração após a renúncia da chapa anterior, liderada pelo agora ex-presidente Roberto Avatar. A antiga gestão deixou o posto depois do término do inquérito da Polícia Federal que apurou o esquema de fraude.
Na quinta-feira, o STJD julgou e condenou sete pessoas por envolvimento no esquema de manipulação ou por omissão ao não denunciar as irregularidades, incluindo o técnico Estevam Soares, três jogadores, um auxiliar técnico e dois investidores. Nenhum membro da diretoria institucional do Patrocinense foi réu no processo.
Nas redes sociais, o CAP publicou nesta semana as primeiras postagens desde que as investigações vieram à tona, em julho de 2024. Em uma delas, o clube destacou o processo de reconstrução e chamou a torcida para apoiar o time na temporada.
Na quinta-feira, o STJD julgou e condenou sete pessoas por envolvimento no esquema de manipulação ou por omissão ao não denunciar as irregularidades, incluindo o técnico
A reunião para a escolha da nova diretoria está prevista para o dia 24 de março, segunda-feira, às 19h30, na sede do clube. Além da eleição e posse dos novos mandatários, também será discutida a situação financeira do Patrocinense, que se prepara para a disputa do Módulo 2 do Campeonato Mineiro, prevista para começar em maio.
Respondendo a mais de dez processos na Justiça por dívidas trabalhistas, o Patrocinense está proibido pela Justiça de registrar novos jogadores. O clube busca um acordo judicial para poder montar uma equipe a tempo de jogar o estadual.
Em entrevista concedida ao ge pouco depois de deixar o cargo de presidente do CAP, Roberto Avatar revelou que a situação financeira do clube era crítica e que o time corria risco de fechar as portas caso não houvesse acordo com os atletas. Mesmo assim, o clube participou do arbitral do Módulo 2 do Mineiro e foi colocado no Grupo A, ao lado de Uberaba, Caldense, URT, Mamoré e Varginha.
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