Agricultura

Silas comemora recriação o departamento do café no Ministério da Agricultura

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O deputado Silas Brasileiro, deputado federal integrante da frente parlamentar de agropecuária come-morou na terça-feira a recriação do departamento de café. A garantia foi dada pelo ministro da agricultura Blairo Maggi a comitiva constituída pela CNC , Frente parlamentar da agropecuária e representantes da OCB, organização das cooperativas brasileiras e da CNA- Confederação Nacional da Agricultura. O departamento havia sido extinto em junho pela ex- Ministra Katia Abreu.
Para o deputado Silas Brasileiro esta foi uma grande conquista para a cafeicultura do País , segundo ele , “ Nós conseguimos restabelecer o nosso departamento de café no Ministério. A partir de hoje poderemos formular uma politica proativa em beneficio da cafeicultura, gerando 6,7 bilhões de ex-portação, 23 bilhões BBP e 8,4 bilhões de empregos.

 

CNC: Blairo Maggi confirma Departamento com estrutura para café
P1 / Ascom CNC

Ministro Blairo Maggi confirma criação de Departamento que incluirá uma estrutura específica para o café dentro do Mapa

NOVO DEPARTAMENTO NO MAPA — Atendendo a uma solicitação conjunta do senador Ricardo Ferraço, do deputado Evair de Melo, secretário geral da Frente Parlamentar Mista do Café, e do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro, na terça-feira, 21 de junho, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, recebeu-os juntamente com os deputados Paulo Foletto e Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Natália Fernandes, coordenadora de Produção Agrícola da CNA, e Pedro Silveira, da Gerência Técnica e Econômica da OCB, para tratar de uma pauta positiva para a cafeicultura.

O principal item da audiência foi a criação de uma nova estrutura para a atividade cafeeira dentro do Mapa, haja vista a extinção do Departamento do Café, em 2015, durante a gestão da senadora Kátia Abreu, e os entraves burocráticos que o setor vivenciou desde então, em especial no que se refere à liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), aos trâmites junto à Organização Internacional do Café (OIC) e à implementação de uma política pública eficaz.

Conforme antecipado, em audiência realizada no dia 16 de maio com o presidente do CNC, o senador Ferraço, o presidente da Federação da Agricultura do Espírito Santo, Júlio Rocha, e com os deputados federais Evair de Melo, Bilac Pinto, Nilton Capixaba e Carlos Melles, o ministro da Agricultura cumpriu seu compromisso e comunicou que será criado o Departamento de Café, Florestas Plantadas, Cana de Açúcar e Agroenergia no Mapa.

O CNC enaltece o posicionamento de Blairo Maggi, pois essa medida devolverá à cafeicultura uma estrutura própria, permitindo um melhor encaminhamento nas decisões políticas para o setor, além da retomada das reuniões do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e de seus Comitês, algo que sempre defendemos, uma vez que este é o principal fórum para o debate de propostas que possuímos, sendo composto pela representação do Governo Federal, do Congresso Nacional e de todos os elos da cadeia produtiva.

Também de acordo com a postura que teve na reunião do dia 16 de maio, o ministro da Agricultura reiterou que a indicação do nome do novo diretor do Departamento ficará a cargo do setor produtivo. Assim, o CNC alinhou posicionamentos com a União da Indústria de Cana de Açúcar (UNICA), a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Comissão Nacional do Café da CNA, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e a Frente Parlamentar da Agropecuária para a definição de um nome consensual, que será encaminhado ao Mapa.

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Pesquisa mostra que produtores rurais são cada vez mais jovens e ligados em novas tecnologias

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Uma pesquisa da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, em colaboração com a CropLife Brasil, uma associação que reúne as principais empresas atuantes na cadeia produtiva do agronegócio, revelou que o Brasil está testemunhando o surgimento de uma nova geração de agricultores.

O estudo aponta que esses novos empreendedores rurais apresentam níveis mais elevados de escolaridade em comparação com o que era observado há 30 ou 40 anos, além de um enfoque mais técnico e uma maior disposição para adotar tecnologias inovadoras.

De acordo com os resultados da pesquisa, quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil pertencem à faixa etária de 25 a 44 anos. Essa nova geração de produtores rurais está redefinindo a imagem tradicional do agricultor brasileiro.

“O agronegócio brasileiro está se tornando cada vez mais maduro, atingindo níveis de eficiência e produtividade sem precedentes no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e irrigação disponíveis atualmente buscam solucionar a delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, que é uma preocupação fundamental dessa nova geração de agricultores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, uma empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.

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Cauê, que representa a segunda geração da empresa (ele é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm um perfil substancialmente diferente em comparação com décadas anteriores.

Para ele, com as tecnologias que estão sendo incorporadas ao campo atualmente, o Brasil está ingressando em uma nova era em seu agronegócio. “Sem subestimar a experiência daqueles que vieram antes e abriram novos horizontes, hoje temos agricultores mais atentos às pesquisas e aos dados gerados pelas soluções tecnológicas digitais disponíveis”, enfatiza o CEO da Pivot.

Além dos equipamentos de irrigação e máquinas agrícolas tradicionais, Cauê destaca a presença de várias soluções digitais que auxiliam os agricultores na gestão de seus negócios, como a plataforma Fieldnet da Lindsay e a AFS Connect da Case IH.

De acordo com Cauê, essas plataformas digitais, acessíveis por meio de qualquer smartphone ou tablet, oferecem uma ampla variedade de ferramentas para a gestão de propriedades rurais, incluindo o planejamento de plantio e colheita, manutenção de produtividade e de equipamentos agrícolas.

“Essas soluções digitais estão integradas a equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estações meteorológicas. Hoje, os equipamentos e ferramentas tecnológicas nos inserem na chamada agricultura 4.0”, destaca o CEO da Pivot.

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Outro estudo conduzido pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência também destaca a tendência de rejuvenescimento da agricultura brasileira. A pesquisa revela que a idade média dos agricultores no Brasil está em torno de 46 anos, o que contrasta significativamente com os 58 anos dos agricultores americanos e os 60 anos dos europeus, que são os principais concorrentes do Brasil no setor agropecuário.

Além disso, alguns segmentos da agricultura nacional já estão sendo liderados pela nova geração, como os produtores de algodão, onde 60% têm menos de 35 anos e 52% possuem curso superior, seguidos pelos agricultores do Cerrado, com 44% abaixo dos 35 anos e 42% com formação superior.

Os produtores de hortaliças também estão aderindo a essa tendência, com 40% deles com menos de 35 anos e 26% com curso superior. Esses números destacam a crescente presença e qualificação da nova geração de agricultores brasileiros no cenário agrícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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