Antes mesmo o Juiz pedro Begatii já havia concedido liminar e determinou de imediato a suspensão da venmdas de 38 lotes a administração municipal.
Em 20 de janeiro 2016 a Promotora Dra. Sandra Guimarães, optou pela instauração de inquérito, justificando que os lotes teriam sido avaliados sub valorização , ou seja abaixo do valor de mercado e com irregularidades e ilegalidades na proposta de como utilizar os recursos oriundos da venda . Configurando prejuízo ao erário publico

O Juiz de Direito, Pedro Marcos Begatii, concedeu a liminar A Ação Popular movida pelos vereadores: Thiago Malagoli, Bebé, Marcilene Jacinto, Neuza Mendes, Joel de Carvalho e GreyceElias. E determinou, de imediato, a suspensão da hasta pública dos 38 lotes do município de Patrocínio. Ordenou também que a administração municipal de abster de receber e abrir os envelopes de habilitação e proposta, como qualquer atos referentes.
O Exmo. Juiz, Pedro Begatti, considerou ser prudente a suspensão das alienações pelo menos até as realizações de avaliações judicial em que poderão ser averiguados os valores de fato se são condizentes ao mercado, evitando prejuízo ao erário. Isso porque a avaliação dos bens provida pelo administração , se deu no mês de julho de 2014 e há uma variação considerável de tempo. Diante disso, há a necessidade de apurar o real valor dos bens e o suposto preço inferior presume lesão.
Em sua decisão, considerou que ação popular é destinada a combater ato ilegal e lesivo ao patrimônio Público, meio ambiente e consumidores. Haja visto que ação inspira na intenção de fazer de todo cidadão um fiscal do bem comum.
Segundo o Vereador que encabeçou a ação lembrou que o Governo Municipal iria realizar nos dias 16 e 23 de dezembro, que pretendia vender lotes públicos com preços irrisórios e sem transparência sobre o real uso do dinheiro público. E essa causa não é uma vitória só da oposição e do seu empenho em fiscalizar as ações do Executivo, mas sim uma vitória do POVO de Patrocínio que espera dos seus vereadores mais zelo e cuidado com as demandas que a sociedade apresenta.
O vereador lembrou que não é contra a venda de imóveis públicos, mas que a maneira que o Executivo pretende fazer é ilegal e imoral, e falta esclarecer diversos questionamentos sobre o real uso do dinheiro e dos valores de mercado para cada lote, afinal, o patrimônio não é do vereador, do Prefeito, e sim de toda população de Patrocínio. Assim, Thiago comemorou a atitude do Judiciário e espera que os possíveis compradores dos lotes tenham consciência de que o Executivo não está acima da lei, e que vamos lutar pela preservação do patrimônio público.
O prefeito dr. Lucas disse que até aquele momento não tinha sido notificado oficialmente , mas o jurídico já está providenciando algo pra reverter e possivelmente agendar nova data para a venda que terá receita em obras.
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