CAFEICULTURA

NOVO GRUPO DE CAFEICULTORES DO CERRADO MINEIRO CONQUISTA O SELO REGENERATIVO EM SUAS PROPRIEDADES

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A cafeicultura regenerativa vem ganhado força na Região do Cerrado Mineiro, com a conclusão da auditoria de um novo grupo de 10 produtores certificados com o selo regenerativo. Os cafeicultores da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) correspondem ao segundo grupo certificado na região e juntos respondem por uma área de 19.083 hectares de fazendas, que atestam a utilização das práticas que visam a preservação, proteção e conservação dos sistemas agrícolas e ecossistemas nos quais o café é cultivado. Com o grupo a Expocacer possui 8.632 hectares de café de cooperados certificados.

A auditoria foi realizada pela empresa britânica Regenagri®, empresa internacional que avalia a saúde e a preservação do solo, com certificação da inglesa Control Union e o apoio do Departamento Técnico em Sustentabilidade da Expocacer. “Em nosso compromisso contínuo com práticas agrícolas sustentáveis e responsáveis, temos o prazer de anunciar a expansão significativa da área certificada com o selo regenerativo. Esta conquista é significativa e representa um passo a mais em direção à transformação da cafeicultura e das práticas mais sustentáveis e regenerativas na região”, afirma o Presidente Executivo da Expocacer.
A iniciativa também contou com a parceria do Sebrae Minas que apoiou a realização do projeto e também da Plataforma Educampo, por meio dos engenheiros agrônomos que realizaram assessoria técnica aos produtores. “Nossos cooperados estão liderando pelo exemplo, demonstrando que é possível alcançar sucesso comercial enquanto protege e preserva os recursos naturais e promove o bem-estar do meio ambiente, das pessoas envolvidas na produção de café e das comunidades locais”, destaca a Gerente Técnica em Sustentabilidade da Expocacer, Farlla Gomes.

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CERTIFICAÇÃO DO SEGUNDO GRUPO
Por meio do processo de certificação, esses cafeicultores foram avaliados em uma variedade de critérios, incluindo práticas de cultivo, gestão de resíduos, uso de insumos agrícolas e impacto social.
Os produtores contaram com o apoio técnico e gerencial do Departamento de Sustentabilidade da cooperativa, que os auxiliou nos processos que envolvem a interpretação e implementação da norma e no acompanhamento da auditoria. Com o Educampo Expocacer os cafeicultores tiveram auxilio assistência com as práticas regenerativas e toda parte técnica. “A Expocacer reafirma seu compromisso contínuo em apoiar e incentivar cafeicultores em sua jornada, em direção às práticas agrícolas mais sustentáveis e regenerativas. Estamos comprometidos em fornecer suporte técnico, recursos e reconhecimento para aqueles que desejam produzir café de forma responsável e sustentável”, acrescenta Farlla Gomes.
Além de atender as demandas dos consumidores conscientes, o café produzido com práticas regenerativas estabelece também relações comerciais mais éticas e justas ao longo da cadeia produtiva, atendendo a agenda de sustentabilidade do mercado.

EXPANSÃO DA ÁREA CERTIFICADA

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A Expocacer vem se tornando referência em sustentabilidade pelo trabalho desenvolvido em prol das boas práticas agrícolas, especialmente regenerativa. As primeiras certificações do mundo com selo regenerativo na cafeicultura foram de cooperados da Expocacer. A certificação é reconhecida internacionalmente, e concedida a produtores que adotam práticas agrícolas que promovem a saúde do solo, biodiversidade e resiliência dos ecossistemas.
Com a expansão recente, a área certificada pela Expocacer cresceu significativamente, abrangendo oficialmente 8.863 hectares de café. De acordo com a cooperativa, a ampliação é contínua e valida o trabalho da cooperativa que vem impulsionando uma cafeicultura mais sustentável e regenerativa no Cerrado Mineiro.

ASCOM / Expocacer – Por Anna Lívia Leal

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AGRONEGÓCIO

CNM diz que agronegócio já perdeu mais de R$ 2 bi com as cheias do RS

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As fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas causaram um impacto devastador na economia do estado. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os prejuízos no agronegócio gaúcho já ultrapassam R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão na agricultura e R$ 207,8 milhões na pecuária.

Ao considerar todos os segmentos da economia, a CNM estima que as perdas financeiras no Rio Grande do Sul somam R$ 9,5 bilhões, um aumento de R$ 500 milhões em relação à estimativa divulgada ontem. A entidade ressalta que os números são parciais e consideram apenas os prejuízos reportados por 92 municípios dos 497 afetados pelas inundações.

O setor agrícola foi um dos mais afetados pelas chuvas. As inundações causaram danos diretos às plantações, com perdas significativas na safra de grãos, soja, arroz e outros produtos. Além disso, a infraestrutura rural foi severamente impactada, com estradas danificadas, pontes destruídas e armazéns inundados.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) estima que as perdas na safra de arroz do estado podem chegar a 230 mil toneladas, o que representa cerca de 10% da produção total. Já a Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro) estima que o prejuízo total na agricultura gaúcha pode chegar a R$ 5 bilhões.

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As inundações também causaram a morte de animais e a interrupção da produção de leite e carne em diversas regiões do estado. A Associação Brasileira da Indústria de Carne (ABIC) estima que as perdas na pecuária gaúcha podem chegar a R$ 500 milhões.

Além da agricultura e pecuária, outros setores da economia gaúcha também foram afetados pelas inundações. O comércio local registrou queda nas vendas, a indústria teve que interromper suas atividades em algumas regiões e o turismo sofreu um impacto negativo com o cancelamento de reservas e eventos.

As perdas na produção agropecuária e os danos à infraestrutura devem levar a um aumento dos preços dos alimentos no Rio Grande do Sul nos próximos meses. A situação também gera preocupação com o impacto social, pois milhares de pessoas perderam suas casas e seus meios de subsistência.

Entre outras medidas, o governo federal anunciou a liberação de R$ 2 bilhões em recursos para auxiliar as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul. Os recursos serão utilizados para a compra de alimentos, a reconstrução de casas e a recuperação da infraestrutura.

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Fonte: Pensar Agro

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