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Justica condena a reclusão, Presidente e servidores da câmara de Patrocinio

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Justiça julga procedente denuncia do Ministério Público contra ex-presidente e servidores da Câmara Municipal de Patrocínio

Saiu nesta semana à sentença em primeira instancia de uma ação do Ministério Público de Minas Gerais – MPMG, impetrada pelo órgão na Comarca de Patrocínio em 2012, contra o presidente da Câmara Municipal de Patrocínio no ano de 2009, vereador Humberto Donizete Ferreira – Bebé, e os servidores da Casa, Edna Maria de Lima Silva, a época presidente da Comissão de Licitação do Legislativo Municipal, tendo, Iramar Eustáquio Borges Júnior e André Luiz Hipólito Borges, como membros da referida Comissão, Luciano Jaber Capuano Santos, também a época como procurador jurídico da Casa. A ação foi movida devido à dispensa do trâmite licitatório para a contratação de um profissional técnico para a prestação de serviço de consultoria técnica e gerenciamento da obra de ampliação e construção do prédio da Câmara Municipal de Patrocínio “área denominada a época de anexo da Câmara”, beneficiando indevidamente diz a sentença do juiz Serlon Silva Santos da Vara Criminal do Município, o engenheiro civil Alberto Ibrahim Daura e diante a isto oportunizando ao presidente da Câmara, Humberto Donizete no período do contrato do profissional da engenharia civil, o desvio de dinheiro público num total de cinquenta e oito mil reais para o engenheiro.

No despacho judicial de primeira instancia (ainda cabe recurso), as penas aplicadas aos réus no processo ficarão da seguinte forma:

Humberto Donizete Ferreira – Bebé pena de dois anos de reclusão e dez dias-multa, ou seja, no mínimo legal, no valor de 1/3 do salário-mínimo vigente a data do fato devidamente corrigido na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.
Alberto Ibrahim Daura, pena dois anos de reclusão e dez dias-multa, ou seja, no mínimo legal, no valor de 1/2 do salário-mínimo vigente a data do fato devidamente corrigido na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.
Edna Maria de Lima Silva, a pena três anos de reclusão e multa no valor de 4%, no valor total do contrato celebrado com a dispensa da licitação, incluindo os aditivos contratuais devidamente corrigidos na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.

André Luiz Hipólito Borges, a pena três anos de reclusão e multa no valor de 3%, no valor total do contrato celebrado com a dispensa da licitação, incluindo os aditivos contratuais devidamente corrigidos na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.

Iramar Eustáquio Borges Júnior, a pena três anos de reclusão e multa no valor de 4%, no valor total do contrato celebrado com a dispensa da licitação, incluindo os aditivos contratuais devidamente corrigidos na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.

Luciano Jaber Capuano Santos, pena três anos de reclusão e multa no valor de 3,5%, no valor total do contrato celebrado com a dispensa da licitação, incluindo os aditivos contratuais devidamente corrigidos na data do pagamento. Sentença dada em regime aberto.

Além disso, na decisão o juiz determina a perda dos cargos públicos ocupados caso ainda estejam, para os réus Iramar Eustáquio Borges Júnior e Edna Maria de Lima Silva servidores efetivos da Câmara e André Luiz Hipólito Borges (cargo comissionado), por agirem com violação do dever de probidade para com a administração pública do Município de Patrocínio.

As sentenças aplicadas aos réus não são finais, visto que foi proferida em primeira instância, cabendo recursos por parte dos envolvidos.

A reportagem da Difusora manteve contatos com os servidores, Edna Lima e Iramar Eustáquio e os mesmos disseram que no momento não iriam se manifestar sobre o assunto. Já André Borges não atendeu as ligações da reportagem. O ex-vereador Humberto Donizete também não quis se manifestar no momento sobre o assunto visto que decisão ainda é passível de recursos.

A reportagem até o fechamento desta nota não conseguiu contatos com o advogado Luciano Capuano e nem com o engenheiro Alberto Daura.

José Antonio /Grupo Difusora

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ESCOLHA OS NOMES DOS NOVOS CÃES DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

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Legenda das fotos: Filhotes nasceram em agosto; votação começa nesta sexta-feira (22/9) e vai até 3/10

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lançou, nesta sexta-feira (22/9), uma campanha para escolher os nomes dos novos integrantes da instituição: dois filhotes de cães, resultado do cruzamento das raças pastor alemão com pastor belga malinois.
A população poderá escolher entre as seguintes opções: Athos, Argos ou Horus, para o primeiro filhote; e Colt, Rock e Sig, para o segundo. A votação termina em 3/10. O resultado será divulgado em 4/10, quando é celebrado o Dia Mundial dos Animais. Para votar clique www.policiacivil.mg.gov.br/site-pc/enquete/responder
Os pais dos filhotes, os cães policiais Luna e Glock, foram selecionados pela excelência em trabalhos e boa saúde. A aquisição de cães pela PCMG pode ocorrer por meio de compra, criação própria ou doação de terceiros, obedecidas as formalidades legais, conforme previsto na Resolução número 8.263.

TREINAMENTO
Conforme a equipe da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG, nessa fase, os filhotes, nascidos no dia 16/8, passam por treinamentos de obediência, controle e de detecção. Os animais, por meio de reforços, começam a ter contato e entender qual odor ele deve buscar.
Ainda sobre o treinamento, o coordenador da COC, investigador Mateus Picinin, explica: “A partir de 35 dias, iniciam-se exercícios simples de captura de movimentos e, principalmente, de socialização, sempre baseado em atividades lúdicas para o cão”.
Segundo ele, “A evolução é gradativa e de acordo com a resposta de cada filhote. É importante salientar que nem todos mostram aptidão para o trabalho. O tutor já pode ser designado nesse momento ou conforme a adaptação de cada um”.

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CANIL DA PCMG
A COC da PCMG está localizada na capital e conta com nove cães, das raças border collie, cocker spaniel, pastor alemão e pastor belga de malinois, além de outros seis em avaliação e preparação.
Os cães da PCMG são preparados para a localização de entorpecentes, treinados de forma responsável, sem contato direto com a droga. A partir da Resolução 8.263, a preparação desses animais será estendida para mais áreas, como por exemplo localização de cadáver e de pessoas.
Em ações policiais, os cães são transportados em carro próprio, adaptado, com ventilação, ar condicionado e iluminação, facilitando o manejo do animal.
Em média, os cães atuam na instituição até os 8 anos, quando passam por avaliações mais constantes, podendo chegar até 10 anos, quando serão aposentados. Depois disso, os cães são doados seguindo critérios do COC, tendo como prioridade o policial que o acompanhou durante sua jornada. Somente este ano, a COC já foi empenhada em 70 acionamentos, entre apoios policiais e operações e eventos.

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TRABALHO TERAPÊUTICO
Por meio de parceria com o Hospital Paulo de Tarso, os cães da PCMG participam também do trabalho de Terapia Assistida por Animais, que consiste em acompanhar pacientes com dificuldades motoras na realização de exercícios fisioterapêuticos, sempre acompanhados com um profissional da saúde.
O contato com os animais resulta em inúmeros benefícios ao paciente, que libera hormônios relacionados ao prazer e bem-estar, impactando em melhoras na saúde motora, emocional e psicológica.

Crédito das imagens: PCMG / Divulgação

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