Agricultura

IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro acontece pela 1ª vez na capital do café

Publicado em

Alan Guimarães

Quando nós do JP e o J. Campos da Difusora tecemos comentários da realização deste importante prêmio em outra cidade (Uberlândia). Fomos mal interpretados. Bairrista que somos, argumentávamos que o prêmio consagra os melhores Cafés da Região do Cerrado, ou seja, destaca o cafeicultor, o  protagonista dos  aplausos e  reconhece quem produz o café de qualidade, porém celebrava  fora de seu habitat produtivo.

Nestes 4 anos de premiação,  este ano está sendo reconhecido por ter as melhores amostras, vinda de uma safra boa, tanto em quantidade como de qualidade. Isso devido ao clima favorável,  florada segura, com  uma maturação excelente, resultando em cafés especiais com pontuações altíssimas, afirmou o superintende da Federação dos Cafeicultores, Juliano Tarabal. Que se rendeu dizendo, que diante desse resul-tado, não poderia ser cele-brado em outro local, se não Patrocínio, sendo o principal município produtor de Café do Brasil.

O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, destacou a qualidade das amostras. Comprova que a região tem a capacidade e os nossos cafeicultores estão qualificados e isso reforça nossa imagem perante ao comercio internacional. Mostra que o cerrado produz  cafés de qualidade para o mundo. Finalizou dizendo: estar feliz, em atender essa demanda dos patrocinenses, sediando aqui a 4º Edição da premiação,  no município de maior produção de café do Brasil e por direito podemos chamar de Capital do Café.

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Ricardo Bartholo, presidente da Expocaccer,  afirmou que há muito tempo  vem tentando trazer esta festa,  esta premiação  para Patrocínio. Aqui é o coração do café, aqui  é o coração da região do Cerrado Mineiro  e sempre defendemos que a festa deveria ser voltada para este público  produtor, que tanto  se esforça por esta qualidade.  E a prova maior, é que os compradores vieram para região e estão admirados com as fazendas, com a qualidade do nosso café e conhecendo de perto o universo cafeeiro do cerrado.

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  1. Antes, justificavam que Uberlândia, certamente, promove uma melhor logística (facilidade de aeroporto e estrutura).  Mas a versão 2016, promoveu mais a região (Torrent), a localidade que produz os cafés  de qualidade. E com isso puderam ampliar as atividade no Centro de Excelência do Café.  Apresentando o resumo da safra 2016 aos principais compradores de café do Brasil. Promovendo a prova do leilão,  onde sentiram todos os lotes finalistas e deram seus lances. E isso favoreceu muito o comércio cafeeiro, além de movimentar  toda a cidade (rede de hoteis, restaurantes e comércio), estreitaram os laços de amizade e negócios.
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A noite, (10/11) na Arena Cerrado, foi  a vez da apresentação dos premiados dentre os 50 finalistas nas categorias natural e cereja descascado.  Os convidados participantes são integrantes da célula cafeeira (produtores, cooperativas, torrefadores e exportadores).

Certamente, podemos dizer que foi mais vantajoso pra toda comunidade e o aproveitamento foi maior.

Os finalistas foram reconhecidos com a venda de seus lotes;  1º lugar  – R$ 1.800 por saca, 2º Lugar – R$  1.400,00  e 3 lugar R$ 1.200,00 por saca.

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Pesquisa mostra que produtores rurais são cada vez mais jovens e ligados em novas tecnologias

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Uma pesquisa da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, em colaboração com a CropLife Brasil, uma associação que reúne as principais empresas atuantes na cadeia produtiva do agronegócio, revelou que o Brasil está testemunhando o surgimento de uma nova geração de agricultores.

O estudo aponta que esses novos empreendedores rurais apresentam níveis mais elevados de escolaridade em comparação com o que era observado há 30 ou 40 anos, além de um enfoque mais técnico e uma maior disposição para adotar tecnologias inovadoras.

De acordo com os resultados da pesquisa, quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil pertencem à faixa etária de 25 a 44 anos. Essa nova geração de produtores rurais está redefinindo a imagem tradicional do agricultor brasileiro.

“O agronegócio brasileiro está se tornando cada vez mais maduro, atingindo níveis de eficiência e produtividade sem precedentes no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e irrigação disponíveis atualmente buscam solucionar a delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, que é uma preocupação fundamental dessa nova geração de agricultores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, uma empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.

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Cauê, que representa a segunda geração da empresa (ele é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm um perfil substancialmente diferente em comparação com décadas anteriores.

Para ele, com as tecnologias que estão sendo incorporadas ao campo atualmente, o Brasil está ingressando em uma nova era em seu agronegócio. “Sem subestimar a experiência daqueles que vieram antes e abriram novos horizontes, hoje temos agricultores mais atentos às pesquisas e aos dados gerados pelas soluções tecnológicas digitais disponíveis”, enfatiza o CEO da Pivot.

Além dos equipamentos de irrigação e máquinas agrícolas tradicionais, Cauê destaca a presença de várias soluções digitais que auxiliam os agricultores na gestão de seus negócios, como a plataforma Fieldnet da Lindsay e a AFS Connect da Case IH.

De acordo com Cauê, essas plataformas digitais, acessíveis por meio de qualquer smartphone ou tablet, oferecem uma ampla variedade de ferramentas para a gestão de propriedades rurais, incluindo o planejamento de plantio e colheita, manutenção de produtividade e de equipamentos agrícolas.

“Essas soluções digitais estão integradas a equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estações meteorológicas. Hoje, os equipamentos e ferramentas tecnológicas nos inserem na chamada agricultura 4.0”, destaca o CEO da Pivot.

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Outro estudo conduzido pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência também destaca a tendência de rejuvenescimento da agricultura brasileira. A pesquisa revela que a idade média dos agricultores no Brasil está em torno de 46 anos, o que contrasta significativamente com os 58 anos dos agricultores americanos e os 60 anos dos europeus, que são os principais concorrentes do Brasil no setor agropecuário.

Além disso, alguns segmentos da agricultura nacional já estão sendo liderados pela nova geração, como os produtores de algodão, onde 60% têm menos de 35 anos e 52% possuem curso superior, seguidos pelos agricultores do Cerrado, com 44% abaixo dos 35 anos e 42% com formação superior.

Os produtores de hortaliças também estão aderindo a essa tendência, com 40% deles com menos de 35 anos e 26% com curso superior. Esses números destacam a crescente presença e qualificação da nova geração de agricultores brasileiros no cenário agrícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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