Renato Oliveira/Rádio Difusora
O Processo de Lei de autoria do prefeito Dr. Lucas Campos pede a Câmara Municipal de Patrocínio a autorização para reajustar em 8% o salário do funcionalismo público. Cerca de 200 funcionários públicos compareceram a câmara demostrando indignação por conta do valor do reajuste oferecido pelo governo municipal que conforme anunciado pelo prefeito será feito em duas vezes, sendo 4% em março e 4% em setembro.
Os vereadores aproveitaram a casa cheia para defenderem o mesmo reajuste do governo federal para o salário mínimo em 11,6%, sob a alegação de que com as perdas salariais, em muito breve o vencimento do servidor público poderá estar bem abaixo do mínimo.
Sessão encerrada prematura
Após vários pronunciamentos dos vereadores, o público presente, se manifestou e como reza o Regimento Interno da Câmara, não é permitida esse tipo de ação por parte da plateia e como não houve atendimento aos pedidos feitos pela presidente, Marly de Fátima Ávila mias uma vez encerradou a sessão, antes do previsto.
A votação do reajuste estava prevista para acontecer em extraordinária nesta quarta-feira, mas só deve ser debatida novamente na próxima reunião, na terça-feira da próxima semana.
Marcelinos Araujo
A mobilização dos servidores municipais com a “ocupação pública da Casa do Povo” é parte do roteiro para pressionar os vereadores na votação das matérias, ambas de autoria do Prefeito Municipal e de interesse exclusivo da categoria, em defesa de seus reajustes salariais e plano de carreira no Serviço Público Municipal.
Ao que parece a pressão é pela equiparação do aumento salarial, haja que os vereadores votaram em causa própria, algo em torno de 12%, sirva de parâmetro equivalente para a categoria, frente a proposta apresentada pela administração, algo abaixo de 9% em 2 vezes. Os interesses são justos, os meios é que destoam!.
O público na câmara, ontem terça feria é um reflexo da insatisfação popular com a corrupção na política, a inércia da justiça e a omissão da imprensa!
MARLI PERMITE REGISTRO FOTOGRÁFICO
As obscuras regras impostas por portaria aos profissionais de imprensa não foram levadas ao pé-da-letra pela presidentA Marli na sessão desta terça.
Recentemente na 1ª sessão do ano na câmara, os profissionais de imprensa Jose Maria Portilho Borges do Portilho On Line e Marcelino Marques de Araújo da Revist@DIGITAL Obs. On Line, registraram um Boletim de Ocorrência denunciando a mesa diretora por tentar cercear o direito a liberdade de imprensa. Por ordem da presidentA, um segurança terceirizado foi o portador das ordens superiores que proibiam o registro fotográfico da sessão a partir da platéia da câmara. O caso foi denunciado junto ao Sirtecom Sind Jorn Radial PM, entidade representativa da classe na região com sede em Patos de Minas.
A PM não fez a qualificação da vereadora que por hora exerce a presidência do legislativo até o fim deste ano, quando finda o atual mandato. O segurança foi qualificado e ficou de comunicar a dona Marli sobre os procedimentos para que a agente citada na ocorrência se manifestasse sobre o caso, caso fosse de seu interesse.Na Polícia Civil ficou agendada uma audiência no Juizado Especial Criminal para o próximo dia 21/03/2016, no Fórum da Comarca de Patrocínio por meio de um “Termo de Compromisso de Comparecimento” assinado pelas vítimas denunciantes. Como não houve qualificação da principal envolvida, digníssima presidentA da Câmara de Patrocínio, provavelmente o segurança deverá ser responsabilizado indiretamente por cumprir ordens superiores. Dificilmente a assessoria jurídica legislativa irá conseguir manter a “blindagem” da presidentA ou livrá-la de suas responsabilidades e do abuso de poder!
Na sessão de hoje, antes dos registros fotográficos, consultamos o segurança Júlio se todo o público presente estava sujeito a proibição de filmar ou fotografar na platéia da “Casa do Povo”. Gentilmente nos informou que não havia até então nenhuma determinação sobre isso.
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