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Coopa a renegocia dívida de 76 milhões e vende imoveis

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Em AGE, COOPA toma medidas para sua reestruturação

Sob nova gestão, a Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (COOPA) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária nesta segunda-feira (17), no Parque de Exposições, para apresentar aos associados a situação real da entidade, as ações realizadas e as metas estabelecidas para a reestruturação.

Renegociação de dívidas

Segundo Fausto Amaral da Fonseca, presidente da COOPA, a entidade está renegociando com as instituições bancárias uma dívida de cerca de 76 milhões de reais. “Os bancos estão aceitando a nossa proposta com uma carência de pagamento de dois anos.

O consultor contratado, Renato Reis, confirma que a cooperativa possui dívidas com o Banco do Brasil, Caixa, Santander, Itaú, Bradesco, e que as propostas de negociação seguem um padrão, pedindo um prazo de carência de 24 meses, com 60 meses para pagamento total. “A dívida chega a 76 milhões com juros de 13% ao ano, que é extremamente alto. Já conseguimos negociar 5 milhões com o banco Santander e 2 milhões com o Banco do Brasil, que deveremos ainda fazer uma repactuação com o BB do montante de 20 milhões”.

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Renato explica, com a  renegociação, a COOPA tornar-se adimplente, possibilitando novas negociações, mas que é fundamental a participação do cooperado nesse processo de reestruturação. “Com a renegociação, a coopa passar estar em dia com os bancos, pagando somente os juros – que está previsto no fluxo de caixa-, mas sem a volta dos cooperados não consegue sair das dificuldades”.

Chamada de Capital

Outra importante medida aprovada na AGE, foi o ajuste na forma de pagamento da chamada de capital, ampliando o prazo para que os pequenos produtores tenham condições de realizar a incorporação de capital.

Venda de Imóveis

Também foi autorizada a venda de alguns bens da COOPA.  dentre eles imóveis e terrenos.

Além disso, o presidente lembra que todas as medidas de contenção de despesas estão sendo tomadas, entre elas, a redução da frota e do quadro de funcionários, “para as contas ficarem equilibradas, fechando no azul”.

CEMIL

Para sair do vermelho, a COOPA também tentou negociar suas ações na Cemil. Entretanto, os demais sócios não tiveram condições de compra, por isso a diretoria estuda formas de dispor dessas ações com outras empresas. “Somos 4 sócios, temos mais de 30% do capital da Cemil, e oferecemos esse ativo para outros sócios, mas eles estão impossibilitado financeiramente, então estamos discutindo com a Cemil a alternativa de incluir outros parceiros”.

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Saída dos associados

Quanto a perda de vários cooperado que deixaram a entidade diante a grave crise, o presidente se diz “esperançoso de que boa parte deles retornarão na medida em que virem que a Cooperativa está reagindo, tomando medidas sérias”.

Assembleias

Mostrando um compromisso sério e competência, a nova gestão promete novas reuniões e assembleias periódicas. “em 3 a 4 meses faremos novas Assembleias para mostrar a evolução da entidade”, confirmou Fausto

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Pesquisa mostra que produtores rurais são cada vez mais jovens e ligados em novas tecnologias

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Uma pesquisa da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, em colaboração com a CropLife Brasil, uma associação que reúne as principais empresas atuantes na cadeia produtiva do agronegócio, revelou que o Brasil está testemunhando o surgimento de uma nova geração de agricultores.

O estudo aponta que esses novos empreendedores rurais apresentam níveis mais elevados de escolaridade em comparação com o que era observado há 30 ou 40 anos, além de um enfoque mais técnico e uma maior disposição para adotar tecnologias inovadoras.

De acordo com os resultados da pesquisa, quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil pertencem à faixa etária de 25 a 44 anos. Essa nova geração de produtores rurais está redefinindo a imagem tradicional do agricultor brasileiro.

“O agronegócio brasileiro está se tornando cada vez mais maduro, atingindo níveis de eficiência e produtividade sem precedentes no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e irrigação disponíveis atualmente buscam solucionar a delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, que é uma preocupação fundamental dessa nova geração de agricultores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, uma empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.

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Cauê, que representa a segunda geração da empresa (ele é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm um perfil substancialmente diferente em comparação com décadas anteriores.

Para ele, com as tecnologias que estão sendo incorporadas ao campo atualmente, o Brasil está ingressando em uma nova era em seu agronegócio. “Sem subestimar a experiência daqueles que vieram antes e abriram novos horizontes, hoje temos agricultores mais atentos às pesquisas e aos dados gerados pelas soluções tecnológicas digitais disponíveis”, enfatiza o CEO da Pivot.

Além dos equipamentos de irrigação e máquinas agrícolas tradicionais, Cauê destaca a presença de várias soluções digitais que auxiliam os agricultores na gestão de seus negócios, como a plataforma Fieldnet da Lindsay e a AFS Connect da Case IH.

De acordo com Cauê, essas plataformas digitais, acessíveis por meio de qualquer smartphone ou tablet, oferecem uma ampla variedade de ferramentas para a gestão de propriedades rurais, incluindo o planejamento de plantio e colheita, manutenção de produtividade e de equipamentos agrícolas.

“Essas soluções digitais estão integradas a equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estações meteorológicas. Hoje, os equipamentos e ferramentas tecnológicas nos inserem na chamada agricultura 4.0”, destaca o CEO da Pivot.

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Outro estudo conduzido pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência também destaca a tendência de rejuvenescimento da agricultura brasileira. A pesquisa revela que a idade média dos agricultores no Brasil está em torno de 46 anos, o que contrasta significativamente com os 58 anos dos agricultores americanos e os 60 anos dos europeus, que são os principais concorrentes do Brasil no setor agropecuário.

Além disso, alguns segmentos da agricultura nacional já estão sendo liderados pela nova geração, como os produtores de algodão, onde 60% têm menos de 35 anos e 52% possuem curso superior, seguidos pelos agricultores do Cerrado, com 44% abaixo dos 35 anos e 42% com formação superior.

Os produtores de hortaliças também estão aderindo a essa tendência, com 40% deles com menos de 35 anos e 26% com curso superior. Esses números destacam a crescente presença e qualificação da nova geração de agricultores brasileiros no cenário agrícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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