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Coopa barra jornalistas em assembleia

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Até o jornalista José Maria Campos da Difusora, o mais antigo membro da imprensa com mais de 50 anos de atividade foi barrado

Todos sabem que a linha editorial do Patrocínio Online sempre teve de divulgar o fato de maneira imparcial e ágil.

Não usamos de nunca de editorial do P.O.L., como subterfúgio para interesses comerciais da empresa, até porque, a maioria dos nossos anunciantes veio espontaneamente, devido aos milhares de acessos que o site tem diariamente (média de 20 mil/dia e com pico de até 55 mil, como houve recente).

Sempre tivemos uma independência comercial do poder público e entidades. Atualmente temos anúncios do poder público, que também vieram de maneira espontânea.

Também evitamos nos queixar por qualquer coisa, mas barrar a imprensa num evento público é o cúmulo do absurdo. É resquício da ditadura.

E não é que no dia 18/04, tentaram barrar a imprensa na Assembleia Geral Extraordinária da Coopa?!

No início a imprensa local estava proibida de entrar, sendo que os primeiros a chegar ao local foram representantes do Patrocínio Online, Grupo Difusora e Módulo FM.

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José Maria Campos da Difusora, o mais antigo membro da imprensa em atividade se queixou “depois de mais de 50 anos de atividade é a primeira vez que sou barrado em um evento; em qualquer lugar do Brasil nunca fui barrado”. Ele tentou argumentar com o presidente Renato Nunes, que justificou dizendo que a Assembleia iria tratar de “coisas” internas da Coopa e que a infeliz sugestão de barrar a imprensa patrocinense teria partido de um determinando cooperado em uma pré-reunião.

Logo em seguida chegou o Editor Chefe do Patrocínio Online, Alberto Sanarelli, que se queixou junto a diretores e representantes da Coopa, sobre tão descabida determinação.

Pouco depois o Superintendente Alberto Correa chegou e liberou a entrada dos representantes da imprensa, que acompanharam a AGE da Coopa, que é sim, uma entidade classista e de interesse público, daí necessário a população e cooperados saberem o que está acontecendo. Segundo o superintendente Alberto Correa teria sido um desencontro de informações.

Vamos usar uma palavra forte, mas verdadeira para descrever este conselheiro que fez tal proposta: “filhote da ditadura”.

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Já se foi o tempo que se escondia fatos do povo. Se governos caíram, o Mensalão, a Lavajato foram a público é porque a imprensa divulgou e acompanhou, não deixando cair no esquecimento.

Aqui em Patrocínio, pessoas sem a mínima expressão política e pública convocam a imprensa para coletiva ou ‘cafés da manhã’ só para se promoverem publicamente.

Considero como jornalista, que em Patrocínio somente um prefeito, um deputado, presidente da Câmara é que podem convocar a imprensa para uma coletiva,devido a importância de seus cargos.

É um absurdo representantes de “entidadezinhas”, que ocupam “cargozinhos” convocarem a imprensa em coletiva. Não tem e nem merecem tal importância.

A partir de agora o Patrocínio Online dispensa convite para “cafés da manhã”, coletivas, a não ser de pessoas e autoridades que mereçam a devida importância.

Ninguém da imprensa está morrendo de fome para ser convidado para café da manhã. Se quiserem valorizar a imprensa, valorizem da maneira que merece. Com respeito e reciprocidade.

Alberto Sanarelli Jr
Jornalista nº 0019554/MG
Radialista Profissional Nº 1724 L.10

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Ipea diz que crescimento do PIB do agronegócio, em 2023, será de 15,5%

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta segunda-feira (25.09) uma nova projeção para o valor adicionado (VA) do setor agropecuário em 2023 e a primeira estimativa para 2024.

Os pesquisadores revisaram a estimativa de crescimento do setor de 13,2% para 15,5%. Essa revisão foi justificada pelo desempenho acima das expectativas no segundo trimestre, pelas revisões positivas nas previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para as principais culturas agrícolas e pelo bom rendimento na produção de bovinos e aves.

O valor adicionado da agropecuária representa o total produzido no setor, descontando o consumo intermediário, ou seja, o uso de bens e serviços de outros setores durante a produção, como insumos, máquinas e equipamentos.

O setor agropecuário já havia registrado um crescimento de 18,8% no primeiro trimestre e continuou sua expansão no segundo trimestre, com um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2022. Esse crescimento foi impulsionado em grande parte pelo aumento estimado de 61,4% na produção de soja na região Sul.

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Outra contribuição significativa veio do milho, cuja estimativa de crescimento foi revisada de 11,5% para 16%, especialmente devido ao avanço previsto de 17,5% na segunda safra.

O Ipea também destacou que quatro das cinco principais culturas agrícolas tiveram revisões significativas em suas estimativas de crescimento da produção. Além da soja e do milho, as produções de cana-de-açúcar e algodão também foram revisadas para cima e devem impactar positivamente o terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A cana-de-açúcar teve uma previsão de alta revisada de 6,6% para 8,6%, enquanto o algodão teve a maior revisão, de 2,9% para 10,0%.

No que diz respeito aos produtos pecuários, as produções de bovinos e frangos também superaram as expectativas no segundo trimestre, com aumentos de 10,8% e 7,2%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2022. Isso levou o Ipea a revisar suas projeções para essas duas culturas, com estimativas de crescimento agora em 7,0% e 6,3%, respectivamente.

Para 2024, o Ipea prevê um cenário de estabilidade, com um ligeiro aumento de 0,4% no valor adicionado do setor agropecuário. No entanto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção de soja aumentará 5,1%, enquanto o milho e o algodão devem apresentar quedas de 9,1% e 5,5% em suas produções, respectivamente.

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A pecuária, especialmente os segmentos de frangos e suínos, deve ter um bom desempenho, enquanto a perspectiva para a produção de bovinos é um aumento de apenas 0,1%, apesar de representar a maior contribuição para o valor adicionado do setor agropecuário.

Com informações do Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

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