Agricultura

Começa nesta terça (1/11) a vacinação do rebanho mineiro contra a febre aftosa

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Paftosarodutor deve ficar atento aos cuidados para vacinar corretamente o gado e poderá comprovar a vacinação pelo site do IMA 

 

Nesta terça-feira (1/11), em todo o estado, tem início a segunda etapa de vacinação anual do rebanho mineiro contra a febre aftosa. Os produtores rurais terão até 30 de novembro (quarta-feira) para vacinar os bovinos e bubalinos  de sua propriedade, todos com idade de zero a 24 meses. A primeira etapa de vacinação ocorreu em maio deste ano.

A vacinação é obrigatória e é a forma mais eficiente de se proteger os animais contra a doença. O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 75,27 por cabeça.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é o órgão responsável por orientar os produtores, supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho. O Instituto estima que deverão ser vacinados nesta etapa cerca de 9,6 milhões de animais.

Para comprar a vacina o produtor deve apresentar CPF e identidade nas lojas de revenda de produtos veterinários.

Cuidados para vacinar 

O diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Magalhães, lembra que o produtor deve adotar alguns cuidados que são importantes para garantir a eficiência da vacina. Entre eles, Magalhães alerta para o transporte e armazenamento corretos deste produto.
“Do momento em que forem adquiridas na loja, durante o transporte e  até o momento da aplicação as vacinas deverão permanecer em ambiente refrigerado. É fundamental mantê-las em geladeiras ou em caixas térmicas com muito gelo, de forma que estejam armazenadas em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, inclusive no momento da aplicação. Além disso, deve-se agitar o frasco da vacina antes da utilização e administrar a dose correta, que é de 5 ml. São cuidados que irão garantir a eficiência da vacinação e a imunização dos animais”, ressalta.

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Comprovação no site 

A legislação prevê como obrigatório que os produtores rurais comprovem a vacinação dos animais de sua propriedade junto ao IMA. Marcílio Magalhães chama a atenção dos produtores para que utilizem o site do IMA para fazer essa comprovação.

“É uma forma rápida e eficaz de comprovar a vacinação, sem a necessidade de ter que se deslocar até uma unidade do IMA. Basta que o produtor acesse o endereço www.ima.mg.gov.br, onde terá um link para o Formulário de Declaração de Vacinação, também conhecido como Carta Aviso de Vacinação, onde ele poderá fazer essa  comprovação”, informa o diretor-geral.

Para fazer essa comprovação, será necessário que o produtor tenha em mãos as notas fiscais de compra da vacina, informações necessárias para se comprovar a vacinação. “O IMA oferece essa opção pelo seu site, o que é uma comodidade para os produtores.  Esse link  estará disponível a partir de 1º. de novembro”, informa Magalhães.

Exportações 

Minas Gerais possui o segundo maior rebanho bovino do Brasil com cerca de 23,5 milhões de animais, de acordo com os registros do IMA.  É o maior produtor de leite do país com  9,1 bilhões de litros/ano.  De janeiro a setembro deste ano o estado exportou  o equivalente a  US$  269,1 milhões em carne bovina.

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Neste ano, Minas completou 20 anos sem registros de ocorrência de focos de febre aftosa. Com isso, o estado mantém o status obtido junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de área livre de febre aftosa com vacinação, o que lhe permite exportar os produtos da bovinocultura para diversos países, inclusive conquistando novos mercados.

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Agricultura

Ipea diz que crescimento do PIB do agronegócio, em 2023, será de 15,5%

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta segunda-feira (25.09) uma nova projeção para o valor adicionado (VA) do setor agropecuário em 2023 e a primeira estimativa para 2024.

Os pesquisadores revisaram a estimativa de crescimento do setor de 13,2% para 15,5%. Essa revisão foi justificada pelo desempenho acima das expectativas no segundo trimestre, pelas revisões positivas nas previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para as principais culturas agrícolas e pelo bom rendimento na produção de bovinos e aves.

O valor adicionado da agropecuária representa o total produzido no setor, descontando o consumo intermediário, ou seja, o uso de bens e serviços de outros setores durante a produção, como insumos, máquinas e equipamentos.

O setor agropecuário já havia registrado um crescimento de 18,8% no primeiro trimestre e continuou sua expansão no segundo trimestre, com um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2022. Esse crescimento foi impulsionado em grande parte pelo aumento estimado de 61,4% na produção de soja na região Sul.

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Outra contribuição significativa veio do milho, cuja estimativa de crescimento foi revisada de 11,5% para 16%, especialmente devido ao avanço previsto de 17,5% na segunda safra.

O Ipea também destacou que quatro das cinco principais culturas agrícolas tiveram revisões significativas em suas estimativas de crescimento da produção. Além da soja e do milho, as produções de cana-de-açúcar e algodão também foram revisadas para cima e devem impactar positivamente o terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A cana-de-açúcar teve uma previsão de alta revisada de 6,6% para 8,6%, enquanto o algodão teve a maior revisão, de 2,9% para 10,0%.

No que diz respeito aos produtos pecuários, as produções de bovinos e frangos também superaram as expectativas no segundo trimestre, com aumentos de 10,8% e 7,2%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2022. Isso levou o Ipea a revisar suas projeções para essas duas culturas, com estimativas de crescimento agora em 7,0% e 6,3%, respectivamente.

Para 2024, o Ipea prevê um cenário de estabilidade, com um ligeiro aumento de 0,4% no valor adicionado do setor agropecuário. No entanto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção de soja aumentará 5,1%, enquanto o milho e o algodão devem apresentar quedas de 9,1% e 5,5% em suas produções, respectivamente.

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A pecuária, especialmente os segmentos de frangos e suínos, deve ter um bom desempenho, enquanto a perspectiva para a produção de bovinos é um aumento de apenas 0,1%, apesar de representar a maior contribuição para o valor adicionado do setor agropecuário.

Com informações do Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

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