
Famílias do Norte de MG alegam não ter onde morar; PM foi acionada.
Presidente do Conselho Comunitário acompanha fiscalização do Município.
Caroline AleixoDo G1 Triângulo Mineiro
Polícia Militar foi acionada e registrou boletim no local (Foto: Portilho Online)
Uma área loteada de Silvano, distrito de Patrocínio, foi invadida por famílias vindas do Norte de Minas que alegam não ter onde morar. De acordo com moradores do local, o acampamento começou a ser montado no fim de semana e não tem nenhum movimento social ou representante para dialogar.
A Polícia Militar (PM) foi acionada pelos moradores e registrou Boletim de Ocorrência no momento em que os ocupantes começaram a construir barracos de lona no terreno, informando que invadiram a área por não conseguirem fazer o pagamento de aluguéis e não terem onde morar.
Algumas famílias informaram, ainda, que aguardam chamamento do Município para serem contempladas pelo programa do governo federal, “Minha Casa, Minha Vida”.
O presidente do Conselho Comunitário de Silvano, Antônio Punhagui, tem acompanhado a questão e informou que na nesta manhã fiscais da Prefeitura compareceram ao local para notificar os acampados. Porém, ninguém foi encontrado. “Eles não estão ficando aqui o tempo todo. Fizeram a demarcação, montaram os barracos e não ficam na área. Com isso os moradores ficam revoltados porque tem muita gente aqui que também aguarda a casa própria e nessa área está um loteamento destinado à construção de casas populares, que ainda não saiu do papel”, argumentou.
Conforme Punhagui, a área é demarcada com 24 lotes de mais ou menos 300 metros quadrados cada um. Mas como ainda não há rede de esgoto e nem asfalto, o Município teria que fazer a regularização da área antes de iniciar a construção das casas.
Famílias montaram barracos na área, mas não ficam no local, segundo morador (Foto: Portilho Online)
O distrito de Silvano conta com aproximadamente 3,5 alqueires de terra, sendo que 20% da ocupação na área é invadida por produtores rurais que ainda não tiveram as moradias regularizadas.
“É um problema que a gente vem acompanhando há anos. Os moradores são pessoas que vêm de fora para trabalhar aqui na região. Inclusive nesse novo assentamento tem duas famílias que moram há algum tempo em Silvano e merecem ter moradia. Mas temos um cadastro dessas famílias que realmente precisam e aguardam o sorteio da Prefeitura do Minha Casa, Minha Vida”, concluiu Antônio.
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