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TJMG recebe medalha do mérito genealógico do IHGMG

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A solenidade foi realizada no sábado (18/11), na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, na capital mineira ( Crédito : Gláucia Rodrigues / TJMG )

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi agraciado, no sábado (18/11), com a Medalha Genealógica Cônego Raymundo Trindade, outorgada pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG). A cerimônia ocorreu durante o 7º Seminário Mineiro de Genealogia, realizado na sede do IHGMG, em Belo Horizonte. Na oportunidade, a Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (Asbrap) também recebeu a condecoração.

A comenda é destinada a pessoas físicas e jurídicas que se destacam por reconhecidos méritos no desenvolvimento de pesquisas genealógicas ou na preservação de acervos documentais de grande importância para a genealogia das famílias mineiras. O tributo é entregue, todos os anos, em meios às celebrações do Dia Estadual do Genealogista, comemorado nesta segunda-feira (20/11), data de nascimento do patrono da medalha.

Na solenidade, o presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, foi representado pelo desembargador Bruno Terra Dias, que é membro do IHGMG e integrante da Comissão Especial para o Sesquicentenário da Corte mineira.

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O desembargador Bruno Terra Dias representou, na solenidade, o presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho ( Crédito : Gláucia Rodrigues / TJMG )

Concílio favorável

O desembargador Bruno Terra Dias agradeceu ao IHGMG e afirmou ter ficado honrado por representar o TJMG no evento e a importância, para o Judiciário mineiro, de receber a honraria. O magistrado ressaltou que, em 2023, a Segunda Instância completou 15 décadas de criação e, em novembro, completam-se 140 anos de nascimento do Cônego Trindade e os 35 anos da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud) do TJMG.

“A Mejud, hoje muito bem capitaneada pelo desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, foi criada em 9 de novembro de 1988, por meio uma resolução, durante a presidência do desembargador José Arthur de Carvalho Pereira, pai do atual presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho. São uma série de coincidências de aniversários e datas”, disse o desembargador Bruno Terra Dias.

Segundo o magistrado, o Tribunal, ao registrar o cotidiano, gera material para a genealogia mineira e para a compreensão dos que já estavam aqui – os povos originários – para os que vieram. “Tantas nacionalidades e etnias que aqui se estabeleceram para fazer quem somos hoje. A genealogia há de nos perpetuar, não individualmente, mas como coletividade”, afirmou o desembargador.

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O tributo do IHGMG foi um reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelo TJMG para a genealogia das famílias mineiras ( Crédito : Gláucia Rodrigues / TJMG )

Preservação de acervos

A saudação às instituições agraciadas com a medalha coube ao 1º secretário do IHGMG, Iácones Batista Vargas, que é gerente de Orientação e Fiscalização do Foro Judicial (Gefis) do TJMG e membro da Comissão Especial para os 150 anos da Corte mineira. Ele observou que o TJMG exerce relevantes serviços na preservação de acervos documentais de grande importância para a genealogia das famílias mineiras, “apresentando duas grandes frentes de trabalho visando à organização, higienização, catalogação, digitalização e disponibilização de milhares de processos judiciais, inclusive inventários e testamentos”.

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“Também a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), por meio da Coordenação de Arquivo Permanente (Coarpe), vem indexando e disponibilizando, mediante demanda, cópias digitalizadas de milhares de processos judiciais, cujo conteúdo é compartilhado na internet, em parceria pioneira com o site Family Search. Ambas as ações têm contribuído para a democratização e facilitação do acesso a essas importantes fontes primárias de pesquisa genealógica e favorecido o desenvolvimento de trabalhos de genealogistas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo”, afirmou Iácones Batista Vargas.

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A saudação às instituições agraciadas com a medalha coube ao 1º secretário do IHGMG, Iácones Batista Vargas ( Crédito : Gláucia Rodrigues / TJMG )

Reconhecimento e gratidão

O 1º secretário do IHGMG, Iácones Batista Vargas, ressaltou que a Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia congrega pesquisadores do Brasil e do exterior e tem como objetivo fomentar estudos a fim de preservar e divulgar a memória do país e de seu povo. “Além de suas tertúlias, congressos e palestras, que mantêm o ‘convívio’ e a troca de experiências entre pesquisadores e genealogistas, a Asbrap sempre incentiva a realização de pesquisas diretamente em fontes primárias”, disse.

Para Iácones Batista Vargas, as duas instituições homenageadas merecem reconhecimento e gratidão pelos serviços prestados no desenvolvimento de pesquisas genealógicas e na preservação de acervos documentais para a genealogia das famílias de Minas Gerais. “A honraria que hoje lhes é outorgada, além de reconhecer seus destacados méritos institucionais, é também uma forma de se homenagear os 150 anos do TJMG e os 30 anos da Asbrap, completados ambos no último mês de agosto”, afirmou o 1º secretário do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Após a entrega das medalhas, foi dado início às palestras do 7º Seminário Mineiro de Genealogia. A coordenadora da Comissão Especial de Genealogia do IHGMG, jornalista Heloísa Azevedo da Costa, proferiu a exposição “Imigração Francesa em Minas Gerais no Século XIX”, e a pesquisadora Joana d’Arc do Valle Rodrigues falou sobre “Os Descendentes de Cláudio Manoel da Costa, grande Poeta e Inconfidente Mineiro”.

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A Medalha Genealógica Cônego Raymundo Trindade foi entregue em meio às celebrações do Dia Estadual do Genealogista, comemorado nesta segunda (20/11) ( Crédito : Gláucia Rodrigues / TJMG )

Cônego Trindade

Patrono da Genealogia Mineira, o Cônego Raymundo Octávio da Trindade nasceu no povoado das Pedras, Freguesia do Furquim, então Município de Mariana. Ordenou-se padre em 4 de abril de 1908, após ingressar no Seminário de Mariana. Em sua trajetória, entre outras passagens, está o fato de ter exercido o ministério pastoral em diferentes paróquias mineiras e cargos na Sé Catedral e na Cúria Metropolitana, em Mariana. Em 1944, o presidente Getúlio Vargas o nomeou para instalar o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, do qual foi diretor por 15 anos.

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É autor de 27 livros. “Com seus estudos genealógicos, entre 1923 e 1955, brindou o público com nove livros, que foram incorporados como capítulos da grande obra ‘Velhos Troncos Mineiros’, publicada em 1955, em três volumes, com 1.155 páginas. Em 1928, publicou a monumental ‘Archidiocese de Marianna: Subsídios para a sua História’, com 1.696 páginas, também em três volumes”, afirmou Iácones Batista Vargas.

De acordo com o 1º secretário do IHGMG, a obra sobre a Arquidiocese de Mariana “projetou o nome do Cônego Trindade por todos os recantos intelectuais e culturais do Brasil e do mundo, tendo recebido a melhor apreciação de inúmeros historiadores e críticos”. Posteriormente, o patrono da genealogia mineira seria agraciado, pelo Papa João XXIII, com o titulo de Monsenhor, Camareiro Secreto. Faleceu em Belo Horizonte, em 2 de abril de 1962.

Mesa de honra

Compuseram a mesa de honra da entrega da Medalha Genealógica Cônego Raymundo Trindade o desembargador Bruno Terra Dias; o presidente do IHGMG, José Carlos Serufo; o 2º vice-presidente do IHGMG, Stanley Savoretti de Souza; o 1º secretário do IHGMG, Iácones Batista Vargas; a coordenadora da Comissão Especial de Genealogia do IHGMG, jornalista Heloísa Azevedo da Costa; a pesquisadora Joana D’Arc do Valle Rodrigues; e o presidente da Asbrap, Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho.

Também estiverem presentes no evento os seguintes integrantes da Comissão do Sesquicentenário do TJMG: o desembargador Osvaldo Oliveira Araújo Firmo; a assessora técnica da Memória do Judiciário Mineiro, Andréa Vanessa da Costa Val; e o assessor judiciário Arthur Magalhães Bambirra. Entre os participantes da cerimônia, figurou ainda a historiadora e museológica da Mejud do TJMG, Josiane Gonçalves de Freitas.

Assista à íntegra da solenidade no canal do IHGMG no YouTube.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Ministro Afrânio Vilela é homenageado com a Medalha Desembargador Guido de Andrade

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O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, participou, nesta sexta-feira (1/12), da homenagem da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) ao novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Afrânio Vilela. O ministro foi agraciado com a Medalha Desembargador Guido de Andrade, maior honraria concedida pela Amagis àqueles e àquelas que prestaram relevantes serviços à magistratura.

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Homenagem ao ministro Afrânio Vilela, com a participação do presidente José Arthur Filho e de outros integrantes da Direção do TJMG, foi realizada na Amagis, nesta sexta-feira (1/12) (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Afrânio Vilela foi empossado como ministro do STJ no dia 22/11, ocupando a vaga do falecido ministro Paulo de Tarso Sanseverino, após ter seu nome indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da entrega da medalha, a presidência da Amagis inaugurou um espaço com placas em homenagens a ex-ministros do STJ oriundos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: Saulo de Figueiredo, empossado em 1989; Paulo Medida, em 1991; e o próprio Afrânio Vilela, em 2023.

Cultura e fidalguia

O presidente José Arthur Filho afirmou ser uma honra participar de mais uma homenagem ao ministro Afrânio Vilela. “Para mim é uma grande alegria tê-lo no Tribunal da Cidadania. Minas Gerais está muito bem representada com Afrânio Vilela no STJ “, afirmou o presidente José Arthur Filho.

Segundo o presidente do TJMG, o ministro Afrânio Vilela se destaca pela cultura, fidalguia, pela harmonia e pelos serviços prestados à magistratura. “Os magistrados aqui presentes mostram o prestígio de Afrânio Vilela e a união da categoria, que desde o início apoiou em peso a caminhada do novo ministro ao STJ “, ressaltou.

Valorização moral

O ministro Afrânio Vilela salientou que receber a comenda Desembargador Guido de Andrade significa uma grande valorização moral. “Quem ostenta no peito está comenda tem a responsabilidade de dar continuidade ao nome e trabalho deste cidadão que foi Guido de Andrade”, disse o ministro.

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“Em segundo plano, afirmo que é uma grande alegria receber esta medalha que leva o nome de um homem que foi meu amigo pessoal e que acompanhou minha carreira na magistratura desde o início. Fui juiz auxiliar de Guido quando ele exerceu a função de corregedor-geral e o ajudei quando foi eleito para a 1ª vice-presidência do TJMG”, acrescentou.

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Ministro Afrânio Vilela disse que receber a medalha que leva o nome do desembargador Guido de Andrade, de quem foi amigo, é motivo de grande honra (Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG)

Júbilo

O presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, disse que o momento é duplamente especial. Primeiro em poder festejar a memória do desembargador Guido de Andrade, segundo ele, um magistrado com carreira extraordinária.

“Ele foi um homem avançado, das pontes, da tolerância, exercendo os cargos de corregedor-geral de Justiça e presidente da Amagis. E entregar esta comenda ao novo ministro do Superior Tribunal de Justiça, o “Tribunal da Cidadania“, é um momento de júbilo”, enfatizou.

O presidente da Amagis ressaltou ainda que a magistratura mineira esperou ansiosamente pela indicação do então desembargador Afrânio Vilela ao STJ. “Agora é momento de festejar a chegada do ministro Afrânio a Brasília. A magistratura mineira está muito bem representada no STJ”, afirmou.

Dispositivo de Honra

O dispositivo de honra da solenidade foi composto pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur Filho; pelo presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos; pelo ministro do STJ, Afrânio Vilela; pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), Octavio De Nigris Boccalini; pela presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), Mônica Sifuentes; pelo diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura, desembargador Nelson Missias de Morais; pelo ministro do STJ, Arnaldo Esteves; e pela vice-presidente da Amagis e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Rosimere das Graças do Couto.

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Ministro Afrânio Vilela, entre a juíza Rosimere das Graças do Couto e o presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, com a placa em homenagem à sua trajetória (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Presenças

Também participaram da solenidade, o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Alberto Vilas Boas; o corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Júnior; a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Yeda Athias; os ex-presidentes do TJMG José Fernandes Filho e Pedro Bitencourt; os ex-presidentes da Amagis Alberto Diniz, Maurício Torres Soares e Carlos Lavenhagen; desembargadores e juízes do TJMG.

Medalha Guido de Andrade

A Comenda Desembargador Guido de Andrade foi instituída em 2007, com o objetivo de homenagear personalidades e instituições públicas e privadas, que prestaram relevantes serviços à Associação e ao fortalecimento da magistratura e do Judiciário.

O desembargador José Guido de Andrade, que dá nome à comenda da Amagis, foi um ícone da magistratura mineira, com conquistas em prol de todo o Poder Judiciário. José Guido formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, em 1956. Foi promotor adjunto na comarca de Ipanema e promotor de Justiça na comarca de Ibiraci. Ingressou na magistratura e foi juiz nas comarcas de Resende Costa, São Gotardo, Carandaí e Juiz de Fora. Foi promovido a desembargador do TJMG em 1988.

Em 1995, foi vice-corregedor geral de Justiça e presidente da Amagis. Em 1997, José Guido foi eleito corregedor-geral de Justiça. Em 2001 foi eleito 1º vice-presidente do TJMG. Guido de Andrade faleceu em 2004.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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