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TJMG é finalista em premiações sobre inovação no Poder Judiciário

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da 2ª Vice-Presidência, da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e da Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab), é finalista em mais uma edição do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial (Expojud). Em 2023, a Corte mineira concorre nas categorias Escolas de Magistratura e Judiciais, Liderança Exponencial e Laboratório de Inovação.

A 4ª edição do evento tem como objetivo reconhecer e incentivar iniciativas e projetos inovadores no âmbito tecnológico, gestão e de novas metodologias aplicadas no ecossistema de Justiça. Os ganhadores serão conhecidos em 21/11, durante cerimônia realizada em Brasília. Até lá, internautas poderão votar nos candidatos finalistas. Para isso, é preciso realizar um cadastro prévio por meio do site do evento.

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O 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch, é finalista na categoria Liderança Exponencial (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Pelo TJMG, são finalistas pela categoria Liderança Exponencial o 2º vice-presidente e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch, e a diretora executiva de Informática (Dirfor), Alessandra Campos.

A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes é finalista na categoria Escolas de Magistratura e Judiciais com os projetos EJEF em Movimento; EJEF-iNova; Programa de Aperfeiçoamento dos Magistrados Vitaliciandos do TJMG – Vitaliciar; e Programa Conhecendo o Judiciário – Ejef vai à Escola. A Unidade Avançada de Inovação em Laboratório é finalista na categoria Laboratório de Inovação.

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“Ficamos gratificados e honrados por sermos finalistas. Independentemente do resultado, já é um passo bem importante que conseguimos. É um reconhecimento para o TJMG”, disse o 2º vice-presidente do Judiciário estadual e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch.

UAILab

No ano passado, a Corte mineira venceu em duas categorias: Laboratório de Inovação e Executivo de Inovação, subcategoria Justiça Estadual e Militar.

Agora, pelo segundo ano consecutivo, o UAILab, criado em fevereiro de 2022, é destaque como finalista do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial.

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Em 2022, o UAILab venceu em duas categorias do prêmio (Crédito: Divulgação)

Em 2023, o TJMG defende o título de melhor laboratório de inovação judicial do Brasil. “A nomeação é reflexo direto do trabalho incessante e colaborativo de nossa equipe, que busca soluções inovadoras e experimentais para os desafios do Judiciário mineiro. O reconhecimento pelo Prêmio, uma iniciativa do Judiciário Exponencial com o apoio da Fundação Instituto de Administração (FIA), simboliza a vanguarda do TJMG em iniciativas que têm verdadeiro impacto social e reforça a posição do laboratório como referência em inovação no setor público”, disse o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria, responsável pela Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) e coordenador da UAILab.

Conip

Além do Expojud, o TJMG é também finalista no Prêmio Conip de Excelência 2023, com o projeto Sistema de Orientação e Facilitação de Informações e Acessibilidade (Sofia), que tem como objetivo ser um facilitador de diálogo entre o cidadão e a Justiça.

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Segundo o juiz Rodrigo Martins Faria, o projeto foi desenvolvido com a aplicação da tecnologia GPT da OpenAI, permitindo que partes recebam explicações claras e em linguagem simples sobre documentos judiciais apenas escaneando um QR Code.

“Sofia faz parte da família de robôs do TJMG baseados na tecnologia GPT de inteligência artificial generativa, como a SALISE, que recentemente recebeu uma menção honrosa no Fórum Internacional de Justiça e Inovação promovido pelo STF em parceria com o CNJ. Os sistemas não só traduzem a complexidade jurídica em acessibilidade comunicativa, mas também promovem a interatividade ao responder dúvidas específicas dos usuários, contribuindo significativamente para a democratização da informação jurídica”, afirmou o juiz.

O prêmio Conip visa reconhecer as melhores iniciativas que utilizam a tecnologia da informação para inovação e melhoria dos serviços públicos, com o objetivo de identificar e divulgar projetos de modernização que contribuam para o fortalecimento da cidadania e da gestão pública. A premiação será realizada em 13/11, em São Paulo.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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TJMG participa da abertura da 24ª Conferência Nacional da OAB

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A 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira foi aberta nesta segunda-feira (27/11) e segue até quarta-feira (29/11) (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O desembargador Eduardo Machado Costa representou o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, na solenidade de abertura da 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, realizada nesta segunda-feira (27/11), no Expominas, em Belo Horizonte. O evento, organizado pelo Conselho Federal da OAB e pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG), reuniu diversas autoridades dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, entre elas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Roberto Barroso, e os ministros do STF Dias Toffoli e Edson Fachin.

Com o tema “Constituição, Democracia e Liberdades”, a conferência discutirá as principais questões do universo jurídico, em especial, os assuntos do momento atual do país. A programação segue até quarta-feira (29/11) com 50 painéis e duas conferências magnas, totalizando quase 500 palestrantes nacionais e internacionais. O evento, que acontece a cada três anos, espera receber aproximadamente 20 mil pessoas, entre advogados, estudantes, juristas, magistrados, deputados estaduais e federais e membros do poder Executivo.

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O presidente do STF, ministro Roberto Barroso, e o ministro Dias Toffoli participaram do evento (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O desembargador Eduardo Machado Costa reiterou a necessidade do diálogo permanente e do fortalecimento dos laços entre as instâncias superiores e a classe dos advogados. “É muito importante porque sabemos que, por força da Constituição, o advogado é indispensável à administração da Justiça. É bom sempre estarmos unidos com a OAB e com todos os outros poderes. A relação do TJMG com a classe dos advogados deve ser pautada sempre pelo respeito, como sempre foi”, afirmou.

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O desembargador Eduardo Machado Costa representou o presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Homenagens

Durante a solenidade de abertura, a OAB outorgou a Medalha Rui Barbosa ao membro honorário vitalício, Bernardo Cabral. A honraria foi entregue pelo presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, e pela secretária-geral do Conselho Federal da OAB, Sayury Otoni.

O homenageado atuou como advogado, jornalista, promotor, chefe de polícia e psicólogo. Presidiu o Conselho Federal da OAB no biênio 1981-1983 e foi relator-geral da Assembleia Constituinte, tendo sugerido a inclusão na Carta do artigo 133, que define o advogado como indispensável à administração da Justiça. A medalha Rui Barbosa é a maior honraria da OAB Nacional.

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Na ocasião, a secretária-geral adjunta da OAB, Milena Gama, homenageou o patrono nacional do evento, Alberto Simonetti Cabral Filho, que completaria 77 anos exatamente nesta segunda-feira (27/11). O jurista e patrono da advocacia mineira, Jair Leonardo Lopes, falecido em 2016, também foi homenageado.

Discursos

Em seu discurso de abertura, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, reforçou o papel da Ordem como espaço de reafirmação das garantias e de defesa das prerrogativas da advocacia. “Temos compromisso com a excelência do ensino do Direito. Temos compromisso com a liberdade do povo brasileiro. Temos compromisso com a ampla defesa e com o devido processo legal. Desses princípios, jamais podemos nos afastar.”

Ele citou o artigo 133 da Constituição: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão.” Segundo Beto Simonetti, “defender o advogado é defender os direitos e garantias fundamentais dos mais de 200 milhões de brasileiras e brasileiros.”

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O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, reforçou o papel da advocacia na defesa dos direitos fundamentais (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O presidente da OAB/MG, Sérgio Leonardo, defendeu a efetividade das garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, legitimando as sentenças judiciais. “Somos não apenas indispensáveis à administração da justiça, mas verdadeiros protagonistas da pacificação social, tão almejada em nosso país”, disse.

O presidente da OAB-MG destacou os avanços obtidos no Estado por meio da justiça inclusiva, participativa e inovadora. “Nosso trabalho aqui em Minas Gerais é lastreado na inovação, na inclusão e no avanço, e tem como foco nossa concepção de sermos instrumentos de transformação positiva da realidade”, afirmou.

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O presidente da OAB/MG, Sérgio Leonardo, disse que os advogados atuam em prol da pacificação social (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Conferência Magna

A Conferência Magna de Abertura foi ministrada pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Roberto Barroso. Ele fundamentou a palestra na Constituição, na democracia e nas liberdades.

O ministro citou os avanços provenientes da Constituição de 1988 para garantia dos direitos fundamentais, como a luta contra a violência doméstica, as cotas raciais para acesso às universidades, o reconhecimento das uniões homoafetivas, a criminalização da homofobia, a demarcação das terras indígenas e o Estatuto das Pessoas com Deficiência.

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“Tivemos avanços em matéria de direitos fundamentais das mulheres. Poucas transformações foram mais importantes do que a extensão feminina ao longo desses 35 anos, como a igualdade conjugal, liberdade sexual, e a luta contra a violência doméstica pela lei Maria da Penha”, afirmou.

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O presidente do STF e do CNJ, ministro Roberto Barroso, ministrou a Conferência Magna de Abertura (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O presidente do STF defendeu a diversidade de ideias e reiterou que ninguém detém o monopólio da verdade. “A democracia brasileira tem espaço para todos, para os conservadores, para os liberais e progressistas e, por isso, é tão importante a alternância de poder. As sementes da civilidade estão perdidas. É preciso que cada um defenda a sua verdade e possa ser respeitado por isso”, disse.

Barroso reconheceu que em uma Suprema Corte, que julga as questões mais diversas na sociedade brasileira, é preciso ter coragem e imparcialidade. “As decisões desagradam o ruralista ou o ambientalista, os indígenas, agricultores ou contribuintes. Faz parte da vida de um tribunal independente e corajoso, desagradar. É preciso conviver com a crítica, mas é preciso preservar as instituições com coragem e altivez”, frisou.

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O ministro do STF, Dias Toffoli (à esquerda), também participou da abertura da conferência (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O ministro Roberto Barroso citou os avanços do Brasil nos últimos 200 anos, mas considerou que erradicar a pobreza precisa estar no topo das prioridades do país, além da retomada do crescimento econômico, investimento na educação básica e na ciência e tecnologia. Ele exaltou a revolução tecnológica que universalizou a informação, mas, por outro lado, alertou para o crescimento das “fake news”.

“O mundo está enfrentando um problema ético e não temos o direito de mentir para defender um ponto de vista. Aliás, qualquer causa que precise de mentira e de ódio tem algum problema, de modo que nós precisamos fazer com que mentir volte a ser errado de novo na vida brasileira”, concluiu.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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