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Semana de Conciliação é aberta no TJMG

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O governador em exercício, desembargador José Arthur Filho, ressaltou a necessidade premente de falar sobre a paz (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

A 18ª Semana Nacional da Conciliação foi aberta nesta segunda-feira (6/11) em solenidade que reuniu autoridades, representantes de órgãos parceiros, magistrados, servidores e colaboradores no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Foram homenageados com a placa Herbert Carneiro aqueles que se destacaram pelo incentivo às práticas autocompositivas, em busca de soluções consensuais e dialogadas. A Semana Nacional de Conciliação se estende até a próxima sexta-feira (10/11).

Participaram do dispositivo de honra o governador em exercício, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho; a superintendente adjunta da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargadora Lílian Maciel, representando o 2º vice-presidente, desembargador Renato Dresch; a 3ª vice-presidente, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior; a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Yeda Athias; o ex-presidente do TJMG desembargador Pedro Bitencourt Marcondes; o indicado a ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargador Afrânio Vilela; o superintendente administrativo adjunto de Governança, desembargador Marcos Lincoln; a superintendente administrativa adjunta de Gestão Estratégica, desembargadora Maria Lúcia Cabral Caruso; o promotor Luciano Luz Badini, coordenador do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia), do Centro de Autocomposição (Compor-MPMG) do MPMG, representando o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior; a defensora pública-geral, Raquel da Costa Dias; o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro; o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos; a vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, juíza Rosimere das Graças do Couto.

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A desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta abordou a importância de um novo olhar para a solução de conflitos (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Também estiveram presentes Denise Pires Silva Carneiro, esposa do ex-presidente Herbert Carneiro, falecido em 2018, e a filha Naiara Pires Silva Carneiro. O magistrado dá nome à honraria instituída pelo Judiciário estadual mineiro para reconhecer a atuação de personalidades que prestaram relevantes serviços à promoção da política judiciária nacional de tratamento adequado de conflitos no estado de Minas Gerais.

Nesta edição, foram homenageados o desembargador Newton Teixeira de Carvalho, 3º vice-presidente do TJMG no biênio 2020-2022; a desembargadora Márcia Maria Milanez, 3ª vice-presidente do TJMG no biênio 2010-2012; a desembargadora Teresa Cristina da Cunha Peixoto, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para demandas de Direito de Família (Cejusc Família); o coordenador do Cejusc de Muriaé, juiz Juliano Carneiro Veiga, que é 2º vice-presidente do Fórum Nacional da Mediação e Conciliação (Fonamec); a promotora de justiça Danielle de Guimarães Germano Arlé, coordenadora técnico-jurídica do Compor-MPMG; a coordenadora de Projetos, Convênios e Parcerias da Defensoria Pública de Minas Gerais, defensora pública Michelle Mascarenhas Glaeser; o diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (FD-UFMG), professor Hermes Vilchez Guerrero, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG). A desembargadora Teresa Cristina da Cunha Peixoto não pôde comparecer e deverá receber a placa em outro momento.

Desafios para a construção da paz

O governador em exercício, José Arthur Filho, ressaltou a importância da campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio das cortes de todo o país. “Mais do que nunca, falar de paz é necessário, embora soe como utopia. A linha do tempo da história da humanidade é manchada por guerras e conflitos de toda sorte. Neste momento, temos assistido estarrecidos a imagens e notícias devastadoras do conflito entre o Estado de Israel e o Hamas, que nublou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a qual ainda produz sofrimento e vítimas, todos os dias”, disse.

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Segundo o governador em exercício, os métodos autocompositivos são uma alternativa às respostas impostas pelo Judiciário (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Segundo o desembargador José Arthur Filho, os mais otimistas imaginavam que conflitos de proporções mundiais ficariam no passado e que no século XXI “teríamos atingido um grau de maturidade que se traduzisse em mais capacidade de negociar, sem necessidade de empunhar armas e recorrer a bombas”. Citando o filósofo alemão Hans-Georg Gadamer, que coloca como elemento central da humanidade a capacidade de se comunicar e enaltece a linguagem como meio para chegar ao entendimento, o presidente do TJMG ressaltou que só é possível alcançar acordos pela escuta do outro.

“A cultura da paz requer que nos sirvamos da linguagem para atuar; da nossa habilidade para dialogar, da nossa disposição para nos sentar à mesa com aqueles com quem temos controvérsias ou divergências para, juntos, buscarmos uma composição, de forma autônoma. E é isso que propõem os métodos autocompositivos, em especial a conciliação e a mediação: uma paz construída a várias mãos, de maneira coletiva”.

Para o governador em exercício, a autocomposição oferece uma visão da Justiça que não se restringe ao braço forte da lei. “Ela propõe uma Justiça com potencial para pacificar efetivamente os conflitos, que dota as partes de protagonismo e que pode, eventualmente, reatar laços. O TJMG está firmemente comprometido com essa cultura, que se pauta pelo diálogo”, afirmou.

Ele listou realizações do TJMG na área, que abrangeram o Pacto Interinstitucional pela Cultura da Paz e Resolução dos Conflitos com o Ministério Público de Minas Gerais, a Defensoria Pública de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais e a OAB/MG; premiações concedidas a iniciativas do Tribunal e a instalação de um Cejusc especializado em demandas de direito relativas a indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais.

“São exemplos que revelam o empenho do nosso Tribunal para incentivar, disseminar e fortalecer a mediação e a conciliação e, ao mesmo tempo, aproximar o Judiciário das diferentes camadas que compõem a sociedade, especialmente as mais vulneráveis”, concluiu.

Conciliação

A desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta ressaltou que a Semana Nacional da Conciliação é uma iniciativa do CNJ da qual o Tribunal de Minas participa há anos, sempre com adesão significativa. “Já apresentamos expressivos índices de agendamentos nesta edição, em torno de 32 mil audiências. Nossa expectativa é que possamos sensibilizar as pessoas a se empenharem pelas soluções pacíficas. É uma construção conjunta, uma responsabilidade coletiva. Temos de ter um olhar sempre renovado para a busca do entendimento, pois a conciliação é um encontro consigo mesmo, com a dimensão humana do outro. Convidamos todos a participar desse movimento e a fortalecê-lo com suas ações, no cotidiano e, no nosso caso, no domínio do Direito”, disse.

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A 3ª vice-presidente, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, enfatizou o compromisso dos homenageados com a cultura da paz (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Segundo a 3ª vice-presidente, a conciliação e a mediação representam uma maneira inovadora de superar impasses e divergências, e toda novidade pode despertar receio. “Aprendemos, tradicionalmente, a cultura do litígio. As faculdades, na década de 1980, tendiam a se concentrar no aspecto adversarial, mas agora o mundo requer que refaçamos nossa visão, nossas relações, nossas conexões emocionais e jurídicas para encontrar um caminho do consenso. É assim que a humanidade vai crescer e o ser humano vai achar a paz interna que tanto busca, pois o conflito provoca desassossego. No direito de família, ela afeta os relacionamentos; na área empresarial, surge, por exemplo, quando sócios brigam; na de sucessões, quando parentes divergem durante anos; no âmbito do consumo, quando pessoas — frequentemente vulneráveis — litigam com grandes grupos e conglomerados econômicos. O consenso traz para a negociação a busca do equilíbrio, de uma solução que oferece não só um papel com uma decisão judicial, mas a pacificação verdadeira”, ressaltou.

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A coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, falou, ainda, da placa Herbert Carneiro, concedida a autoridades que se devotam à expansão dos métodos autocompositivos e da promoção de acordos que encerram controvérsias. “O desembargador Herbert Carneiro, presidente do Tribunal de Justiça estadual mineiro no biênio 2016-2018, não concluiu seu mandato à frente da instituição, mas teve toda uma carreira marcada pela atenção ao ser humano e ao diálogo. Era um homem conciliador, notável jurista, magistrado e gestor, por isso ele é o patrono da homenagem. As personalidades escolhidas para recebê-la foram eleitas em sessão do Nupemec e representam, em cada segmento, pessoas que contribuem para a transformação social por meio da paz, em esforços que convergem com as ações do Judiciário mineiro e fazem de suas instituições nossos fundamentais parceiros”, disse a desembargadora.

Significação ampliada

Um dos agraciados com a distinção, o diretor da Faculdade de Direito da UFMG, professor Hermes Vilchez Guerrero, lembrou que, nos idos da década de 1990, deu aulas de direito penal a vários colegas, entre os quais dois então servidores do TJMG que se preparavam para o concurso para ingresso na magistratura: Herbert Carneiro e Márcio Idalmo Santos Miranda, que era amigo do estudioso desde antes da graduação.

“Este é um momento muito especial para mim, pois tenho a oportunidade de testemunhar publicamente meu respeito a ambos. Como eles já trabalhavam, os horários para nossos encontros eram os piores possíveis, aos fins de semana ou durante o período de almoço. Ambos depois foram aprovados. Herbert se tornou um amigo, e veio a se tornar juiz da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte, um cargo no qual demonstrou grande mérito. Aprendi a admirá-lo. Meus agradecimentos a todos e parabéns à família”, afirmou.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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TJMG participa da abertura da 24ª Conferência Nacional da OAB

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A 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira foi aberta nesta segunda-feira (27/11) e segue até quarta-feira (29/11) (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O desembargador Eduardo Machado Costa representou o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, na solenidade de abertura da 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, realizada nesta segunda-feira (27/11), no Expominas, em Belo Horizonte. O evento, organizado pelo Conselho Federal da OAB e pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG), reuniu diversas autoridades dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, entre elas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Roberto Barroso, e os ministros do STF Dias Toffoli e Edson Fachin.

Com o tema “Constituição, Democracia e Liberdades”, a conferência discutirá as principais questões do universo jurídico, em especial, os assuntos do momento atual do país. A programação segue até quarta-feira (29/11) com 50 painéis e duas conferências magnas, totalizando quase 500 palestrantes nacionais e internacionais. O evento, que acontece a cada três anos, espera receber aproximadamente 20 mil pessoas, entre advogados, estudantes, juristas, magistrados, deputados estaduais e federais e membros do poder Executivo.

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O presidente do STF, ministro Roberto Barroso, e o ministro Dias Toffoli participaram do evento (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O desembargador Eduardo Machado Costa reiterou a necessidade do diálogo permanente e do fortalecimento dos laços entre as instâncias superiores e a classe dos advogados. “É muito importante porque sabemos que, por força da Constituição, o advogado é indispensável à administração da Justiça. É bom sempre estarmos unidos com a OAB e com todos os outros poderes. A relação do TJMG com a classe dos advogados deve ser pautada sempre pelo respeito, como sempre foi”, afirmou.

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O desembargador Eduardo Machado Costa representou o presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Homenagens

Durante a solenidade de abertura, a OAB outorgou a Medalha Rui Barbosa ao membro honorário vitalício, Bernardo Cabral. A honraria foi entregue pelo presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, e pela secretária-geral do Conselho Federal da OAB, Sayury Otoni.

O homenageado atuou como advogado, jornalista, promotor, chefe de polícia e psicólogo. Presidiu o Conselho Federal da OAB no biênio 1981-1983 e foi relator-geral da Assembleia Constituinte, tendo sugerido a inclusão na Carta do artigo 133, que define o advogado como indispensável à administração da Justiça. A medalha Rui Barbosa é a maior honraria da OAB Nacional.

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Na ocasião, a secretária-geral adjunta da OAB, Milena Gama, homenageou o patrono nacional do evento, Alberto Simonetti Cabral Filho, que completaria 77 anos exatamente nesta segunda-feira (27/11). O jurista e patrono da advocacia mineira, Jair Leonardo Lopes, falecido em 2016, também foi homenageado.

Discursos

Em seu discurso de abertura, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, reforçou o papel da Ordem como espaço de reafirmação das garantias e de defesa das prerrogativas da advocacia. “Temos compromisso com a excelência do ensino do Direito. Temos compromisso com a liberdade do povo brasileiro. Temos compromisso com a ampla defesa e com o devido processo legal. Desses princípios, jamais podemos nos afastar.”

Ele citou o artigo 133 da Constituição: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão.” Segundo Beto Simonetti, “defender o advogado é defender os direitos e garantias fundamentais dos mais de 200 milhões de brasileiras e brasileiros.”

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O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, reforçou o papel da advocacia na defesa dos direitos fundamentais (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O presidente da OAB/MG, Sérgio Leonardo, defendeu a efetividade das garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, legitimando as sentenças judiciais. “Somos não apenas indispensáveis à administração da justiça, mas verdadeiros protagonistas da pacificação social, tão almejada em nosso país”, disse.

O presidente da OAB-MG destacou os avanços obtidos no Estado por meio da justiça inclusiva, participativa e inovadora. “Nosso trabalho aqui em Minas Gerais é lastreado na inovação, na inclusão e no avanço, e tem como foco nossa concepção de sermos instrumentos de transformação positiva da realidade”, afirmou.

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O presidente da OAB/MG, Sérgio Leonardo, disse que os advogados atuam em prol da pacificação social (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Conferência Magna

A Conferência Magna de Abertura foi ministrada pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Roberto Barroso. Ele fundamentou a palestra na Constituição, na democracia e nas liberdades.

O ministro citou os avanços provenientes da Constituição de 1988 para garantia dos direitos fundamentais, como a luta contra a violência doméstica, as cotas raciais para acesso às universidades, o reconhecimento das uniões homoafetivas, a criminalização da homofobia, a demarcação das terras indígenas e o Estatuto das Pessoas com Deficiência.

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“Tivemos avanços em matéria de direitos fundamentais das mulheres. Poucas transformações foram mais importantes do que a extensão feminina ao longo desses 35 anos, como a igualdade conjugal, liberdade sexual, e a luta contra a violência doméstica pela lei Maria da Penha”, afirmou.

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O presidente do STF e do CNJ, ministro Roberto Barroso, ministrou a Conferência Magna de Abertura (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O presidente do STF defendeu a diversidade de ideias e reiterou que ninguém detém o monopólio da verdade. “A democracia brasileira tem espaço para todos, para os conservadores, para os liberais e progressistas e, por isso, é tão importante a alternância de poder. As sementes da civilidade estão perdidas. É preciso que cada um defenda a sua verdade e possa ser respeitado por isso”, disse.

Barroso reconheceu que em uma Suprema Corte, que julga as questões mais diversas na sociedade brasileira, é preciso ter coragem e imparcialidade. “As decisões desagradam o ruralista ou o ambientalista, os indígenas, agricultores ou contribuintes. Faz parte da vida de um tribunal independente e corajoso, desagradar. É preciso conviver com a crítica, mas é preciso preservar as instituições com coragem e altivez”, frisou.

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O ministro do STF, Dias Toffoli (à esquerda), também participou da abertura da conferência (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O ministro Roberto Barroso citou os avanços do Brasil nos últimos 200 anos, mas considerou que erradicar a pobreza precisa estar no topo das prioridades do país, além da retomada do crescimento econômico, investimento na educação básica e na ciência e tecnologia. Ele exaltou a revolução tecnológica que universalizou a informação, mas, por outro lado, alertou para o crescimento das “fake news”.

“O mundo está enfrentando um problema ético e não temos o direito de mentir para defender um ponto de vista. Aliás, qualquer causa que precise de mentira e de ódio tem algum problema, de modo que nós precisamos fazer com que mentir volte a ser errado de novo na vida brasileira”, concluiu.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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