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Segunda fase do Mutirão do Júri em Belo Horizonte teve início hoje (6/11)

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As sessões serão realizadas em 18 salas da Universidade Fumec (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promove, a partir desta segunda-feira (6/11), mais uma edição do Mutirão do Júri da Comarca de Belo Horizonte. Até 30/11, deverão ser realizadas 108 sessões em 18 salas na Universidade Fumec.

Durante o período serão julgados processos de crimes dolosos contra a vida que tramitam sob a Presidência do 2º Tribunal do Júri da capital mineira. Ao todo, foram intimados 213 jurados e 108 acusados, que participarão das sessões simultâneas, em média seis por dia.

O mutirão, resultado de uma cooperação interinstitucional entre o TJMG, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensoria Pública do Estado e Universidade Fumec, conta com o auxílio de 25 juízes cooperados, 14 defensores públicos e 29 promotores de Justiça. Os esforços para ampliar a celeridade na prestação jurisdicional nos 18 dias úteis desta iniciativa equivalem a seis meses de trabalho.

Segundo a juíza auxiliar da Presidência do TJMG, Marcela Novais, somando esta segunda fase do mutirão — a primeira foi realizada em julho deste ano, com a realização de 200 sessões — haverá um recorde quantitativo de sessões anuais em 2023. A magistrada lembra que novembro é o Mês Nacional do Júri, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) conclama os tribunais de todo o país a envidarem esforços para pautar e efetivamente julgar processos de crimes dolosos contra a vida.

O mutirão, no mesmo formato do anterior, julga processos em que os acusados respondem em liberdade. “O foco são os processos mais antigos, porque o tempo traz um efeito deletério para a prestação jurisdicional. Para evitar a prescrição, nós trouxemos para o mutirão processos em que os acusados respondem em liberdade”, afirmou.

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Abertura do mutirão foi realizada nesta segunda-feira (6/11) (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

O juiz diretor do Foro da capital, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, ressalta o esforço do Judiciário para realizar o mutirão. “A ação vai ajudar muito tanto na diminuição da pauta quanto na redução da angústia das famílias envolvidas nos processos. O número de audiências realizadas é muito grande, a estrutura logística é enorme, e são centenas de servidores do TJMG e colaboradores que estão trabalhando para que tudo corra bem”, disse.

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O juiz titular da 1ª Vara cível da Comarca de Governador Valadares, Marco Anderson Almeida Leal, é um dos que irão atuar na segunda fase do mutirão. “Estou muito feliz em poder colaborar. É a segunda vez e é sempre bom ter a oportunidade de conhecer novos colegas, nova comarca. Espero que corra tudo bem, com tranquilidade”, afirmou.

Para o coordenador Regional Criminal de Belo Horizonte da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), Ricardo de Araújo Teixeira, a contribuição da DPMG no mutirão auxilia para a celeridade do julgamento dos processos do Tribunal do Júri. “Mais uma vez, em parceria com o Tribunal, estamos contribuindo para a realização do mutirão. A expectativa é que de fato a gente consiga, mais uma vez, prestar de forma efetiva o acesso à Justiça à população em situação de vulnerabilidade, tendo em vista que a defensoria vai acompanhar grande parte dos processos”, frisou.

Crimes contra a vida

O Mutirão do Júri tem a competência para julgar os chamados crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles praticados intencionalmente. Entre eles, estão o homicídio, o induzimento ou instigação ao suicídio ou à automutilação, o infanticídio e o aborto. No ano passado, foram realizadas 364 sessões em 163 comarcas mineiras. O TJMG foi o tribunal que mais julgou processos desta competência em todo o país em 2022.

Mutirões 2023

O primeiro Mutirão do Júri de 2023 ocorreu em maio, na Comarca de Caratinga, no Vale do Rio Doce. Foram realizadas 38 sessões de julgamento em 19 dias úteis com o apoio de sete juízes cooperadores. Em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, o mutirão foi organizado nos meses de maio e junho, em 12 dias úteis, com a realização de 10 sessões. Na Comarca de Araguari, no Triângulo Mineiro, o mutirão realizado em junho resultou em 14 julgamentos em 18 dias úteis.

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O primeiro Mutirão do Júri de Belo Horizonte em 2023, o maior já organizado em uma única comarca em Minas Gerais, realizou 200 sessões entre os dias 3/7 e 4/8 em 35 salas oferecidas pela Universidade Fumec por meio de termo de cessão assinado com o TJMG. Os esforços para ampliar a celeridade na prestação jurisdicional contaram com o auxílio de 28 juízes cooperadores.

Presenças

Estiveram presentes na abertura do mutirão a juíza auxiliar da Presidência do TJMG, Marcela Novais; o juiz diretor do Foro da capital, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes; a juíza titular do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Marcela Oliveira Decat de Moura; o juiz diretor do Foro da Comarca de Curvelo, Manoel Jorge de Matos Junior; o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Sete Lagoas, Thiago Grazziane Gandra; o juiz Rodrigo de Carvalho Assumpção, da 4ª Vara Cível da Comarca de Patos de Minas; o juiz titular da 1ª vara cível da Comarca de Governador Valadares, Marco Anderson Almeida Leal; o juiz da 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Manhuaçu, Alexandre de Almeida Rocha; e o juiz diretor do foro Comarca de Várzea da Palma, Pedro Fernandes Alonso Alves Pereira.

Veja o álbum com fotos da abertura de mais uma edição do Mutirão do Júri.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Ministro Afrânio Vilela é homenageado com a Medalha Desembargador Guido de Andrade

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O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, participou, nesta sexta-feira (1/12), da homenagem da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) ao novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Afrânio Vilela. O ministro foi agraciado com a Medalha Desembargador Guido de Andrade, maior honraria concedida pela Amagis àqueles e àquelas que prestaram relevantes serviços à magistratura.

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Homenagem ao ministro Afrânio Vilela, com a participação do presidente José Arthur Filho e de outros integrantes da Direção do TJMG, foi realizada na Amagis, nesta sexta-feira (1/12) (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Afrânio Vilela foi empossado como ministro do STJ no dia 22/11, ocupando a vaga do falecido ministro Paulo de Tarso Sanseverino, após ter seu nome indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da entrega da medalha, a presidência da Amagis inaugurou um espaço com placas em homenagens a ex-ministros do STJ oriundos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: Saulo de Figueiredo, empossado em 1989; Paulo Medida, em 1991; e o próprio Afrânio Vilela, em 2023.

Cultura e fidalguia

O presidente José Arthur Filho afirmou ser uma honra participar de mais uma homenagem ao ministro Afrânio Vilela. “Para mim é uma grande alegria tê-lo no Tribunal da Cidadania. Minas Gerais está muito bem representada com Afrânio Vilela no STJ “, afirmou o presidente José Arthur Filho.

Segundo o presidente do TJMG, o ministro Afrânio Vilela se destaca pela cultura, fidalguia, pela harmonia e pelos serviços prestados à magistratura. “Os magistrados aqui presentes mostram o prestígio de Afrânio Vilela e a união da categoria, que desde o início apoiou em peso a caminhada do novo ministro ao STJ “, ressaltou.

Valorização moral

O ministro Afrânio Vilela salientou que receber a comenda Desembargador Guido de Andrade significa uma grande valorização moral. “Quem ostenta no peito está comenda tem a responsabilidade de dar continuidade ao nome e trabalho deste cidadão que foi Guido de Andrade”, disse o ministro.

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“Em segundo plano, afirmo que é uma grande alegria receber esta medalha que leva o nome de um homem que foi meu amigo pessoal e que acompanhou minha carreira na magistratura desde o início. Fui juiz auxiliar de Guido quando ele exerceu a função de corregedor-geral e o ajudei quando foi eleito para a 1ª vice-presidência do TJMG”, acrescentou.

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Ministro Afrânio Vilela disse que receber a medalha que leva o nome do desembargador Guido de Andrade, de quem foi amigo, é motivo de grande honra (Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG)

Júbilo

O presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, disse que o momento é duplamente especial. Primeiro em poder festejar a memória do desembargador Guido de Andrade, segundo ele, um magistrado com carreira extraordinária.

“Ele foi um homem avançado, das pontes, da tolerância, exercendo os cargos de corregedor-geral de Justiça e presidente da Amagis. E entregar esta comenda ao novo ministro do Superior Tribunal de Justiça, o “Tribunal da Cidadania“, é um momento de júbilo”, enfatizou.

O presidente da Amagis ressaltou ainda que a magistratura mineira esperou ansiosamente pela indicação do então desembargador Afrânio Vilela ao STJ. “Agora é momento de festejar a chegada do ministro Afrânio a Brasília. A magistratura mineira está muito bem representada no STJ”, afirmou.

Dispositivo de Honra

O dispositivo de honra da solenidade foi composto pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur Filho; pelo presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos; pelo ministro do STJ, Afrânio Vilela; pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), Octavio De Nigris Boccalini; pela presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), Mônica Sifuentes; pelo diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura, desembargador Nelson Missias de Morais; pelo ministro do STJ, Arnaldo Esteves; e pela vice-presidente da Amagis e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Rosimere das Graças do Couto.

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Ministro Afrânio Vilela, entre a juíza Rosimere das Graças do Couto e o presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, com a placa em homenagem à sua trajetória (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Presenças

Também participaram da solenidade, o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Alberto Vilas Boas; o corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Júnior; a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Yeda Athias; os ex-presidentes do TJMG José Fernandes Filho e Pedro Bitencourt; os ex-presidentes da Amagis Alberto Diniz, Maurício Torres Soares e Carlos Lavenhagen; desembargadores e juízes do TJMG.

Medalha Guido de Andrade

A Comenda Desembargador Guido de Andrade foi instituída em 2007, com o objetivo de homenagear personalidades e instituições públicas e privadas, que prestaram relevantes serviços à Associação e ao fortalecimento da magistratura e do Judiciário.

O desembargador José Guido de Andrade, que dá nome à comenda da Amagis, foi um ícone da magistratura mineira, com conquistas em prol de todo o Poder Judiciário. José Guido formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, em 1956. Foi promotor adjunto na comarca de Ipanema e promotor de Justiça na comarca de Ibiraci. Ingressou na magistratura e foi juiz nas comarcas de Resende Costa, São Gotardo, Carandaí e Juiz de Fora. Foi promovido a desembargador do TJMG em 1988.

Em 1995, foi vice-corregedor geral de Justiça e presidente da Amagis. Em 1997, José Guido foi eleito corregedor-geral de Justiça. Em 2001 foi eleito 1º vice-presidente do TJMG. Guido de Andrade faleceu em 2004.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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