A 6ª edição especial do Cineclube TJ com audiodescrição será do filme “O Homem que Copiava” (Crédito: Divulgação/TJMG)
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) irá apresentar, nesta quarta-feira (20/9), mais uma edição do Cineclube TJ com audiodescrição, com a exibição do filme “O Homem que Copiava”, de 2003, do diretor Jorge Furtado. O público-alvo são os servidores do TJMG que possuem deficiência visual, assim como alunos e professores do Instituto São Rafael. A sessão, com entrada franca e também aberta ao público em geral, começa às 14h, no auditório da Corregedoria-Geral de Justiça, na Rua Goiás, 253, 2º andar, Centro de BH. A lotação máxima no auditório é de 100 pessoas.
Esta será a 6ª sessão do Cineclube TJ com audiodescrição e a primeira sob a gestão do desembargador Raimundo Messias, que assumiu neste mês a coordenadoria do Cineclube TJ. Cinéfilo assumido, ele disse que está muito satisfeito com o projeto e a escolha do filme, pois é um entusiasta do cinema nacional. “É um privilégio poder participar mais ativamente do Cineclube TJ. Agradeço imensamente a indicação feita pelo nosso presidente, desembargador José Arthur Filho, dando sequência ao trabalho profícuo desenvolvido pelo desembargador Matheus Chaves Jardim e outros que o antecederam. Essa primeira sessão, sob a minha coordenação, vai propiciar aos nossos irmãos com limitação visual uma experiência bastante agradável. É um filme de um tema bastante interessante, que serve de reflexão à nossa conduta de vida”, afirmou.
O filme brasileiro “O Homem que Copiava” conta a história de André (Lázaro Ramos), um jovem de 20 anos que trabalha em uma papelaria de Porto Alegre operando a fotocopiadora. Levando uma vida simples, os vínculos do jovem são apenas a família e o trabalho, até que um dia conhece a vizinha Sílvia (Leandra Leal). Ele começa a observá-la com um binóculo e, ao descobrir que a moça trabalha em uma loja, tenta conseguir a todo custo o dinheiro necessário para comprar algo para a mãe e visitar a bela moça no trabalho. Seu esforço vai além do comum e ele acaba descobrindo uma forma de imprimir dinheiro na fotocopiadora da papelaria.
Cineclube TJ
O projeto Cineclube TJ foi criado em 2003, no TJMG, pelo desembargador Sérgio Braga, com objetivo de incentivar magistradas, magistrados, servidoras e servidores a refletirem sobre grandes obras cinematográficas. Após a morte do desembargador, em 2010, o projeto foi interrompido, sendo reativado somente quatro anos depois, com a exibição, preferencialmente, de clássicos do cinema.
Em 2017, por iniciativa do servidor Alexandre Garcia de Paiva, começaram a ser exibidos também filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, em sessões especiais, acompanhados de debates com especialistas. A última foi realizada em maio.
Hoje, há cerca de 70 funcionários do TJMG, na capital, que possuem alguma deficiência visual. Os organizadores do Cineclube TJ também entram em contato com entidades como Lar das Cegas, Associação de Cegos Louis Braille, Associação de Deficientes Visuais de BH (Adevibel), Associação dos Cegos Santa Luzia, União A. Cegos e o próprio Instituto São Rafael, dentre outras, para convidá-las a participar e levar seus integrantes para assistir aos filmes. As películas são emprestadas pelo setor Braille da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, que possui uma coleção de filmes adaptados com audiodescrição.
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, participou, nesta terça-feira (26/9), de uma reunião do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre) com o ministro Luís Roberto Barroso, que assume, na quinta-feira (28/9), a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2023/2025. O encontro foi realizado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em Brasília.
Encontro dos integrantes do Consepre com o ministro Luís Roberto Barroso foi realizado nesta terça-feira (26/9), no TJDFT (Crédito: Fotos Zenildo Trajano)
A reunião tratou sobre os eixos que nortearão a gestão do ministro Luís Roberto Barroso à frente do STF e do CNJ, bem como as estratégias para promover a interlocução e cooperação entre os Tribunais de Justiça com as instâncias superiores. O ministro Edson Fachin, que irá assumir a Vice-Presidência do STF, também participou da reunião.
Presidentes dos Tribunais de Justiça do país, participantes da reunião (Crédito: Zenildo Trajano)
Para o presidente do TJMG e vice-presidente de Inovação e Tecnologia do Consepre, desembargador José Arthur Filho, o encontro indicou que há uma visão convergente nas estratégias de gestão.
O presidente José Arthur Filho disse que o encontro indicou a existência de uma visão convergente nas estratégias de gestão do TJMG e do STF ( Crédito: Zenildo Trajano )
“A reunião foi excelente. O ministro Barroso pontuou os eixos estruturantes de sua gestão, que coincidem perfeitamente com os nossos parâmetros de gestão. Ele ainda exaltou que sua gestão será da escuta, do diálogo e da mediação. Com isso, conecta-se perfeitamente com nossa visão, então estamos perfeitamente alinhados”, disse.
O ministro Luís Roberto Barroso ressaltou que a pacificação será o mote de sua gestão no STF (Crédito: Zenildo Trajano)
O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que sua presidência terá como mote a pacificação, a busca pelo consenso e o esforço pela civilidade. Ele também frisou que tem como meta reduzir expressivamente o tempo médio de tramitação de processos da execução fiscal.
O ministro Edson Fachin, que será vice-presidente do STF no biênio 2023/2025, também participou da reunião (Crédito: Zenildo Trajano )
Consepre
O Consepre surgiu em novembro de 2021 da unificação do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça com o Colégio de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil. É integrado exclusivamente pelos presidentes dos Tribunais de Justiça.
Entre os objetivos do Conselho estão a defesa dos princípios, prerrogativas e funções institucionais do Poder Judiciário; a integração dos Tribunais de Justiça em todo o país; o intercâmbio de experiências funcionais e administrativas; o estudo e aprofundamento dos temas jurídicos e das questões judiciais que possam ter repercussão em mais de um Estado da Federação, em busca da uniformização de entendimentos e em respeito à autonomia e às peculiaridades locais.