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MPMG e Câmara Municipal de BH assinam Termo de Cooperação para combater ataques a parlamentares

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Câmara Municipal de Belo Horizonte assinaram na tarde desta segunda-feira, 13 de novembro, um Termo de Cooperação (TC) para formalizar a criação de um canal interinstitucional de denúncias e intercâmbios de informação visando combater ataques, agressões e violência política de gênero praticadas contra vereadoras e vereadorea da Capital.

Pelo MPMG, assinaram o documento o procurador-geral de Justiça Adjunto Institucional, Carlos André Mariani Bittencourt, e o coordenador do Observatório de Direitos da Democracia, promotor de Justiça Emmanuel Levenhagen Pelegrini. Já pela Câmara, o acordo foi assinado pelo presidente da Casa, Gabriel Azevedo, e pelos vereadores presentes, incluindo Iza Lourença e Cida Falabella, que sofreram ameaças este ano, por e-mail.

Segundo as parlamentares, o que ocorreu com elas foi violência política de gênero. “Estamos diante de um crime relativamente novo, gestado no ódio misógino e potencializado na terra sem lei que é a internet brasileira, onde jovens são, cotidianamente, cooptados por grupos que se articulam em fóruns e plataformas para incentivar uma onda de ameaças”, disse Cida Falabela.

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Já a vereadora Iza Lourença disse que assim que as ameaças começaram, ela e Cida Falabela procuraram o Observatório de Direitos e Democracia do MPMG, criado este ano para acompanhar casos de violação aos direitos de liberdade, como aqueles relacionados à liberdade de imprensa, ao direito de expressão, de opinião, de reunião e de exercício político individual, além de crimes praticados contra grupos vulneráveis, entre outros.

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“Lá fomos recebidas prontamente, e na conversa chegamos à conclusão de que seria necessário que a Câmara firmasse um Termo de Cooperação junto com o Ministério Público para que qualquer violência política que volte a acontecer nesta Casa tenha resposta rápida. E hoje, assinando este acordo, qualquer vereador ou vereadora dessa casa que venha a sofrer ameaças, como a que sofremos, terá apoio mais rápido”, disse Iza Lourença.

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A vereadora disse ainda que todos os parlamentares da Câmara de BH foram solidários com elas assim que as ameaças começaram. “Essa solidariedade é muito importante porque no parlamento temos inúmeras diferenças políticas, o que não pode acontecer é a vida de uma vereadora ser colocada em risco por causa de seus posicionamentos”.

Para o coordenador-geral do Observatório de Direitos e Democracia, Emmanuel Levenhagen Pelegrini, o combate à violência contra os parlamentares é crucial para a preservação da democracia. “Nosso sistema democrático pressupõe e depende da participação ativa e livre dos parlamentares. É imperativo garantir um ambiente seguro para que todos possam exercer a plenitude de suas funções”, disse.

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“Contra a misoginia, é necessário fortalecer os mecanismos de segurança, promover a conscientização sobre a importância do respeito às instituições e criar um ambiente propício para o diálogo saudável e o debate construtivo”, disse o promotor de Justiça. Segundo ele, o MP, por ser guardião da democracia, deve atuar para garantir a responsabilização daqueles que buscam “minar o sistema constitucional”.

Assinatura TCT entre MPMG e Câmara Municipal de Belo Horizonte 13.11.23

“A atuação firme do Ministério Público na investigação dos atos criminosos contra os representantes do povo mineiro constitui elemento essencial da manutenção democrática. É nesse contexto que estamos aqui, assinando esse acordo, para construir uma barreira robusta contra aqueles que ainda desejam prejudicar, não apenas indivíduos, mas o tecido democrático que sustenta nossa sociedade”, afirmou Levenhagen.

Já o procurador-geral de Justiça Adjunto Institucional, Carlos André Mariani Bittencourt, disse que o Ministério Público criou, em conjunto com outras instituições, um grupo de trabalho para apurar as ameaças sofridas pelas parlamentares. “O Ministério Público está empenhado em esclarecer os fatos e responsabilizar os agressores”, disse. Segundo ele, é preciso combater a violência política de gênero de modo a exercerem que os parlamentares possam exercer seus mandatos com plenitude.

Fonte: Ministério Publico MG

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Homem denunciado por estuprar enteada de 11 anos em Caxambu e Baependi é condenado a mais de 47 anos de prisão

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve a condenação de um homem a 47 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado, por manter conjunção carnal com sua enteada, que tinha 11 anos a época dos fatos, ocorridos em 2020, em Caxambu e na zona rural de Baependi, no Sul do estado. Além disso, foi apurado que ele manteve relações sexuais com a mãe da menina, na presença da menor, a fim de satisfazer a própria lascívia.

Segundo a denúncia, a vítima residia com a tia, que tinha a sua guarda provisória, na zona rural de Baependi. O denunciado por sua vez, residia com a genitora da menor, em Caxambu. À época dos fatos, a tia apresentou problemas saúde em razão de gravidez, necessitando de atendimento médico e, como não tinha com quem deixar a menor, levou a garota à residência de sua mãe biológica.

Na ocasião, de acordo com as investigações, o denunciado cometeu os abusos contra a vítima, além de obrigá-la a presenciar relações sexuais que mantinha com a mãe dela.

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A denúncia apontou que, após os fatos, a vítima retornou à residência de sua tia em Baependi, sendo que, em dia e horário não especificados, o padrasto e a mãe da menina compareceram ao local, quando ele praticou novamente conjunção carnal com a menor.

Em função do estupro de vulnerável, o denunciado foi processado em condenado em 1ª e 2ª instâncias da Justiça estadual.

Fonte: Ministério Publico MG

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