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MPMG dialoga com famílias atingidas pelo rompimento da barragem do Fundão em Caratinga

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Em audiência pública realizada na última terça-feira, 31 de outubro, na Câmara Municipal de Caratinga, no Vale do Rio Roce, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) dialogou com famílias atingidas pelo rompimento da barragem do Fundão, em 2015, e com as autoridades presentes.

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A audiência abordou as reivindicações das comunidades da Ilha do Rio Doce e de Cordeiro de Lima, pertencentes ao município de Caratinga. Elas foram atingidas pelos resíduos do rompimento da barragem e exigem que o fornecimento de água seja regularizado pela prefeitura.

O promotor de Justiça Denis William Rodrigues Ribeiro, da 5ª Promotoria de Justiça de Caratinga, ouviu as reivindicações dos participantes, com o apoio da assessora Clarissa Godinho Prates, da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos) do MPMG, regional Vale do Rio Doce.

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De acordo com Denis, em outubro do ano passado, o MPMG ajuizou uma Ação Civil Pública para solucionar o problema e, em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar determinando que o município de Caratinga apresentasse, no prazo de 15 dias, medidas de urgência para o abastecimento público de água potável na comunidade Ilha do Rio Doce, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

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No mês passado, foi realizada uma audiência na 1ª Vara Cível de Caratinga, na qual a prefeitura se comprometeu a fornecer água por meio de caminhão pipa. Porém, segundo o promotor, ainda existem questionamentos sobre a qualidade da água fornecida. “Na audiência pública realizada na última terça-feira, o MP se mostrou sensível às reivindicações apresentadas e comprometeu-se a acompanhar a aplicação dos valores que foram transferidos para Caratinga, por meio da Fundação Renova”, informou.

Na audiência, o promotor esclareceu também que existe uma Rapactuação em curso, com Samarco, Vale e BHP, que está sendo tratada em Brasília, por meio do procurador-geral de Justiça Adjunto Institucional, Carlos André Mariani Bittencourt.

A audiência pública foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Caratinga, José Cordeiro. Também estiveram presentes os vereadores Jhony Claudy e Giuliane Quintino.

Fotos: Tainara Torres / Cáritas Diocesana de Itabira

Fonte: Ministério Publico MG

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MPMG obtém condenação de sindicalista e outras quatro pessoas envolvidas na manipulação de acordos e convenções de trabalho em favor da Usiminas

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve a condenação, a sete anos, dois meses e 20 dias de reclusão, no regime semiaberto, de um ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa), acusado de manipular acordos e convenções de trabalho em benefício da Usiminas, ao invés de patrocinar os interesses dos empregados da empresa. Em contrapartida, segundo apurado, o denunciado recebia dinheiro da siderúrgica.

Outras quatro pessoas envolvidas no esquema fraudulento também foram condenadas, a penas que variam de dois a sete anos de prisão. Três deles cumprirão a pena em regime aberto, a qual foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pecuniária, e o outro, em regime semiaberto.

Na denúncia oferecida à Justiça, o MPMG apontou que um dos denunciados havia sido empregado da Usiminas e, durante muito tempo, exerceu o cargo sindical de presidente do Sindipa. Depois do rompimento da relação empregatícia, ele passou a exercer cargo de conselheiro da indústria siderúrgica, representado os empregados. Conforme apurado, o sindicalista, com a colaboração dos outros denunciados, passou a fraudar acordos com a empresa, que, em troca, depositava substanciais quantias em dinheiro em favor dele, sem motivo para tanto. O esquema se dava por meio de falsos contratos de prestação de serviços pelo sindicato e por meio da Fundação São Francisco Xavier, entidade controlada pela Usiminas.

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Segundo apurado, os prejuízos contabilizam cerca de R$ 2.327.500,00, sendo que o sindicalista se apropriou de valores, em 36 ocasiões, de que tinha posse em razão do cargo, em proveito próprio, com o apoio e participação do então diretor financeiro da entidade sindical.

“As práticas ilícitas, há anos cometidas, vieram à tona quando da mudança da diretoria do sindicato, em 2013, oportunidade em que a nova administração constatou diversas irregularidades, muitas das quais já eram objeto de investigações pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)”, diz trecho da denúncia.

Os demais denunciados, por sua vez, como membros do conselho fiscal da entidade sindical, tinham o dever de fiscalizar as contas, mas, conforme apurado, permaneceram dolosamente inertes durante todo o período das apropriações, sem se manifestar sobre as ilicitudes perpetradas pelos demais envolvidos na fraude.

Fonte: Ministério Publico MG

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