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Mais de 30 representantes da Rede de Atendimento às Mulheres de Belo Horizonte participam de reunião no MPMG

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sediou na manhã desta quinta-feira, 9 de novembro, reunião da Rede Municipal dos Serviços de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência de Belo Horizonte (Rede BH). O encontro, realizado na Sala Minas da Procuradoria-Geral de Justiça, reuniu mais de 30 representantes de órgãos e equipamentos voltados ao atendimento à mulher nas áreas de segurança pública, justiça, psicossocial, saúde, entre outras.

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Promovidas neste formato desde o mês de junho, as reuniões da Rede BH buscam integrar o trabalho das instituições e os serviços prestados às mulheres, de modo a aprimorar o atendimento. Esta foi a quinta reunião do grupo.

De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO-VD) do MPMG, promotora de Justiça Patrícia Habkouk, a partir dos encontros, serão construídos um protocolo e um fluxo de atendimento capazes de reduzir o caminho percorrido pelas mulheres para romper o ciclo de violência. “Por meio do diálogo, pretendemos aprimorar os mecanismos de intervenção, a fim de garantir às mulheres e às meninas uma vida livre de violência e um atendimento que respeite os princípios da Lei Maria da Penha”.

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A promotora de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar de Belo Horizonte Thereza Cristina Corteletti destacou que apenas a atuação multidisciplinar é capaz de minimizar as situações de violência familiar. “Não basta a atuação do sistema de Justiça, porque a violência familiar é um problema multifatorial, que envolve aspectos econômicos, psicológicos, sociais, entre outros. Muitas vezes, em prol de uma necessidade maior, como a de se alimentar e de alimentar os filhos, a mulher volta para o ciclo de violência. Se não levarmos isso em conta, não teremos efetividade nas nossas ações”, alertou.

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A representante da Diretoria de Políticas para as Mulheres (DIPM), Patrícia Sampaio Gouveia, frisou que são muitos os desafios enfrentados pelo município para combater esse tipo de violência, o que torna fundamental o trabalho coordenado entre os órgãos. “Temos visto o aumento do número de feminicídios e dos outros tipos de violência praticados contra as mulheres. Além das modalidades previstas na Lei Maria da Penha – sexual, física, moral, psicológica e patrimonial -, temos outras, como a violência virtual e as perseguições, por exemplo. Os nossos desafios são muito grandes. Por isso, precisamos fortalecer a rede”, pontuou.

O trabalho de mapeamento do atendimento prestado às mulheres em Belo Horizonte está sendo feito em parceria com o Fiocruz Minas, unidade Regional da Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisadora da instituição Paula Dias Bevilaqua explicou que a atuação organizada dos serviços evita sobreposição de trabalho, falhas e a revitimização das mulheres em situação de violência. “É importante que as instituições conheçam o trabalho, os limites e as dificuldades das outras. Assim, a atuação em parceria se torna mais fácil”.

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Conforme a pesquisadora, em breve, um documento com o diagnóstico será apresentado à DPM. Até o final do ano, a Rede BH terá mais duas reuniões.

Além do MPMG e da DIPM, integram a Rede BH: a Casa da Mulher Mineira, da Polícia Civil; a Defensoria Pública de Minas Gerais; o Tribunal de Justiça de Minas Gerais; a Guarda Municipal de Belo Horizonte, por meio da Patrulha Guardiã; a Comissão de Mulheres da OAB; o Conselho Municipal de Direitos das Mulheres de BH; o Coletivo Clã das Lobas; o Centro Especializado de Atendimento à Mulher – Benvinda; o Centro Integrado de Atendimento à Mulher; o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher; o Consórcio Mulheres das Gerais; os Serviços de Atenção à Saúde da Mulher; e a Casa Tina Martins.

Fonte: Ministério Publico MG

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A pedido do MPMG, Justiça determina que duas pessoas paguem R$ 340 mil para compensar danos ambientais do Córrego da Conceição, em Paracatu

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Atendendo a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em Ação Cível de Liquidação ajuizada por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Paracatu, a Justiça condenou duas pessoas a pagar indenização de R$ 340 mil como compensação pelos danos ambientais irreversíveis causados ao ecossistema do Córrego da Conceição, em Paracatu, Noroeste de Minas Gerais.

Os condenados, que possuem uma propriedade rural onde está localizada a nascente do Córrego, obstruíram o curso do riacho com barramentos para potencializá-lo, na tentativa de fazer a captação de suas águas. De acordo com a sentença, a intervenção provocou “danos físicos grandiosos contra o ecossistema ribeirinho”.

A quantia de R$ 340 mil foi apurada por perito e corresponde ao valor de mercado dos 15 hectares da propriedade rural em questão. Conforme a sentença, o montante deve ser revertido ao Fundo Especial do Ministério Público (Funemp). Também deve ser atualizado desde a data do laudo pericial e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da data do julgamento definitivo da ação.

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A determinação do valor de compensação ambiental foi requerida pelo MPMG e dá seguimento à decisão proferida em Ação Civil Pública que condenou os proprietários do terreno.

Processo nº: 5006364-42.2022.8.13.0470

Ação Civil Pública nº 5000238-15.2018.8.13.0470

Fonte: Ministério Publico MG

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