Quando os pais vivem se tratando com hostilidade e desprezo, os filhos sofrem.
Peça a quem teve pais malcasados para descrever suas memórias infantis, e você vai ouvir histórias tristes, confusas, amargas. Uns talvez se lembrem de como foi doloroso e desorientador ver os pais se divorciarem. Outros talvez tenham tido pais do tipo impassíveis, daqueles que, apesar de infelicíssimos no casamento, decidem ficar juntos “por causa dos filhos”. Aí, você pode ficar sabendo o sofrimento que foi para um jovem ver as duas pessoas mais importantes para ele, e que ele mais amava, viverem brigando.
O relacionamento conjugal dos pais influencia as atitudes dos filhos e suas realizações, sua capacidade de se relacionar e de regular as emoções.
Em geral, quando os pais se dão bem, a inteligência emocional dos filhos desabrocha. Mas os filhos que presenciam as desavenças dos pais correm graves riscos.
Podem aparecer condutas de protesto ou de reivindicação diante do estado de sofrimento, como: condutas de oposição, de zanga, de cólera, as manifestações agressivas (violência com as outras crianças) e mesmo auto-agressivas. Os distúrbios de comportamento, fugas, mentiras, furtos.
No plano intelectual notam-se dificuldades de concentração e de memorização, fracasso escolar, queda de rendimento, condutas fóbicas, etc.
Embora esta possa ser uma notícia perturbadora para pais que estejam vivendo um conflito conjugal, há esperança, sobretudo, para os casais (casados ou divorciados) dispostos a melhorar seu relacionamento com seus filhos.
Agora sabemos que não é o conflito entre os pais que faz tão mal à criança, mas sim a maneira como os pais se tratam mutuamente. Quando os pais se interessam pela saúde emocional dos filhos, ajudam os a lidar com os sentimentos negativos e orientando-os em época de tensão familiar. A prática interpessoal que os pais adotam com seus filhos em que haja interesse pelas emoções, empatia e colaboração mútua para a solução dos problemas.
Pois, os pais, envolvidos com seus próprios problemas, dedicam menos tempo e atenção aos filhos, e, sem supervisão, as crianças acabam procurando más companhias, como também entrando em sofrimento emocional.
É importante, prestar mais, e não menos, atenção aos amigos e atividades de seu filho nas fases de tensão familiar.
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