ARTESÃS DA FEIRARTE DE PATROCÍNIO DENUNCIAM REPRESSÃO NA PRAÇA SANTA LUZIA

Dez 2, 2024 - 08:23
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ARTESÃS DA FEIRARTE DE PATROCÍNIO DENUNCIAM REPRESSÃO NA PRAÇA SANTA LUZIA
Élida Amparo do Ateliê Quitéria, uma das integrantes da FeirArte, informou que decidiu não participar da programação natalina da Praça Santa Luzia como forma de protesto
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A Associação das Artesãs de Patrocíniom (Feirarte), o Ateliê Quitéria e a Kokedamas tornaram público, na última quinta-feira (28), um episódio que classificam como constrangedor e desrespeitoso envolvendo a prefeitura municipal. Durante um evento de inauguração, as artesãs foram impedidas de expor seus trabalhos no local previamente combinado. Segundo relatos, fiscais municipais e a Polícia Militar instruíram as expositoras a deixarem o espaço, alegando ordens superiores.

MOTOS E MOTOS


O Ateliê Quitéria, uma das integrantes da @feirarteartesasptc (Feira de Artesãs de Patrocínio), informou que decidiu não participar da programação natalina da Praça Santa Luzia como forma de protesto. “Ouvimos frases como ‘Aqui não podem ficar’ e ‘Só do outro lado’ de fiscais e da Polícia Militar. Em respeito às mulheres da FeirArte, que decidiram permanecer e foram forçadas a mudar de lugar duas vezes, o Ateliê Quitéria não estará na praça nesses dias”, declarou Élida, responsável pelo ateliê. A Kokedamas, de Danielle Silva desabafou e fez uma reflexão: "Isso é um absurdo e uma afronta ao nosso direito de trabalhar e nos expressar. As artesãs locais contribuem de forma significativa para a economia e a cultura de nossa cidade. Merecemos respeito e apoio, não repressão. Vamos continuar lutando pelos nossos direitos e pela valorização do trabalho artesanal. Agradecemos a todos que apoiam nossa causa e pedimos que compartilhem essa mensagem para que situações como esta não voltem a acontecer mais".

ARTESÃS ENFRENTAM DIFICULDADES
Segundo Rosemary Silva, integrante da associação, as artesãs lutaram mais de um ano para formalizar a entidade, cumprindo todas as exigências legais do município, como o pagamento de alvarás e taxas. “Merecemos mais respeito e espaço para mostrar nosso trabalho”, disse.
A associação, que já possui vínculo com a ACIP/CDL, relata que enfrentou situações constrangedoras no evento. “Pagamos alvará municipal anualmente, somos associadas da ACIP e ainda assim passamos por uma situação humilhante”, diz a nota oficial da entidade.

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INDIGNAÇÃO E REPERCUSSÃO NAS REDES
A situação gerou grande repercussão nas redes sociais, com mensagens de apoio às artesãs e críticas à organização do evento. Meire Souza Oliveira, uma das seguidoras da FeirArte, lamentou o ocorrido. “Faltou respeito com as pessoas envolvidas, que se prepararam muito para este evento. É lamentável! Que novas pessoas, competentes e que realmente conheçam a arte de organizar eventos, assumam essas funções no futuro.”
Outros seguidores incentivaram Élida e as artesãs a não se abaterem com o ocorrido. “Élida, não deixe que o que aconteceu ontem tire todo o brilhantismo do trabalho do Ateliê Quitéria”, escreveu outra apoiadora nas redes sociais. A ausência da FeirArte no evento natalino da Praça Santa Luzia já impacta a programação. Conhecidas pela qualidade e criatividade de seus trabalhos, as artesãs locais desempenham papel importante na cultura e economia da cidade.

ARTESÃS REFORÇAM LUTA
Apesar do ocorrido, as artesãs garantem que continuarão lutando por seus direitos e pela valorização do trabalho artesanal. “Vamos seguir firmes no propósito de mostrar nosso trabalho e levar arte e cultura para a nossa comunidade. Isso é maior do que qualquer barreira”, finalizou a nota da associação.
A FeirArte aproveitou para agradecer o apoio recebido e pediu que a comunidade continue acompanhando seu trabalho. O grupo planeja novas mobilizações e espera que a prefeitura reveja sua postura em relação aos artesãos da cidade, garantindo condições adequadas para a exposição de seus produtos em eventos futuros.
Até o momento, a prefeitura de Patrocínio não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o caso.

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