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Na Europa clima também pode prejudicar as lavouras

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A Comissão Europeia fez esta semana uma revisão negativa das projeções de rendimento para as safras de milho e girassol na União Europeia (UE). Os dados divulgados no repositório de publicações, The JRC Publications Repository, apontam que essa revisão para baixo se deve principalmente à preocupação com as perspectivas das culturas de verão em países como Hungria, Romênia, Bulgária e Grécia.

Uma análise revelou que a primeira metade do outono na maior parte da Europa foi marcada por temperaturas elevadas, classificando-se como uma das mais quentes desde 1991.

As regiões do norte da Europa se beneficiaram significativamente com essas condições, proporcionando um ambiente propício para o crescimento, amadurecimento e colheita das culturas de verão, graças às temperaturas amenas, solo bem exposto e alta exposição solar. Isso também favoreceu os preparativos para as culturas de inverno.

Por outro lado, o sul da Europa enfrentou um cenário completamente oposto. Em áreas específicas da Bulgária, Hungria, Romênia e Grécia, as temperaturas extremamente altas foram acompanhadas por níveis alarmantemente baixos de precipitação. Essas condições adversas tiveram um impacto negativo nas safras de milho e girassol nessas regiões, resultando na revisão para baixo das projeções de rendimento.

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Além disso, as condições de solo seco e rígido nessas mesmas regiões, juntamente com partes da Ucrânia, Eslovênia e Croácia, prejudicaram a semeadura e a emergência das culturas de inverno, em especial a colza. Enquanto isso, na Estônia e na Finlândia, as culturas de inverno enfrentaram dificuldades devido a condições moderadas e úmidas, tornando a semeadura mais desafiadora.

Fonte: Pensar Agro

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Pecuaristas de Mato Grosso têm até quinta para informar rebanho

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O prazo para atualização cadastral dos rebanhos no Estado, uma iniciativa conduzida pelo Governo Estadual, está se encerrando nesta quinta-feira, 30 de novembro. Conforme o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), até o momento, aproximadamente 42% dos criadores ainda não realizaram a devida comunicação.

Até a última segunda-feira, 27 de novembro, apenas 56 mil proprietários de gado bovino, bubalino, suinocultores tecnificados e avicultores comerciais cumpriram com a obrigação de informar seus dados. Este número representa uma redução de 42% em relação à campanha de maio deste ano, na qual 98 mil produtores atenderam à convocação do Indea-MT, fornecendo informações detalhadas sobre seus rebanhos e propriedades.

Iniciada como um meio alternativo à vacinação contra a febre aftosa, a campanha não se limita apenas ao segmento bovino, estendendo-se também a criadores de búfalos, aves e suínos.

Os produtores têm a opção de realizar a atualização por meio do módulo do produtor disponível online, ou de forma presencial em um dos escritórios do Indea ou nos postos de atendimento avançados. No website da instituição, acessando a seção de Sanidade Animal, é possível encontrar informações adicionais sobre a campanha.

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Para utilizar o módulo do produtor online, é necessário solicitar o cadastro em um escritório do Indea e assinar um Termo de Compromisso para uso do sistema informatizado. Esse documento está disponível no site do Indea, na área de Atendimento não Presencial, sob a seção de Sanidade Animal.

Desde 9 de novembro, os produtores comerciais que não reportaram seus dados de rebanho estão impossibilitados de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), a menos que o transporte seja destinado ao abate.

Além da comunicação sobre o rebanho, os proprietários de bovinos e bubalinos podem aproveitar a oportunidade para registrar oficialmente suas marcas a ferro.

O não cumprimento da obrigação de comunicar o estoque de rebanho acarretará em penalidades financeiras, com multas que podem chegar a cerca de R$ 6 mil.

Fonte: Pensar Agro

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