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Mato Grosso decreta “emergência ambiental” por causa do calor excessivo e risco de mais incêndios

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Mato Grosso decretou situação de emergência ambiental nesta terça-feira (14.11) devido ao aumento do calor e a possibilidade de aumento de focos de incêndio.

Ao todo, são 92 focos ativos (atualmente) e 64 deles estão localizados na região pantaneira. Durante o mês de novembro no estado foram registrados 2.152 focos de calor, 76% apenas no Pantanal, com a destruição de mais de 450 mil hectares do Pantanal Mato-Grossense.

O decreto, emitido pelo governo do estado, estará em vigor pelos próximos 60 dias e possibilitará a implementação de novas medidas para prevenir e combater incêndios florestais, incluindo a aquisição de equipamentos sem a necessidade de licitação.

Essa medida é uma resposta ao prognóstico de condições climáticas persistentemente quentes e secas nas próximas semanas, condições que aumentam o risco de incêndios. A preocupação se concentra especialmente no Pantanal, que nesta temporada enfrentou uma situação três vezes mais grave do que em 2022.

Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) identificaram focos ativos de calor em Mato Grosso, com destaque para áreas como Cáceres, Cuiabá e Poconé.

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A média mensal para novembro costuma ser de aproximadamente 20 mil hectares consumidos pelo fogo, mas este ano já atingiu 282 mil hectares. Diante desse cenário, foram mobilizadas oito frentes de trabalho para conter os incêndios.

Para lidar com a situação crítica, Mato Grosso está empregando cerca de 100 bombeiros militares, além da colaboração de brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde domingo (12.11).

O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges, ressaltou que a Defesa Civil estadual e municipal, juntamente com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), estão trabalhando junto aos produtores rurais para controlar os incêndios.

Fonte: Pensar Agro

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Chuvas invertem e agora chove muito onde antes enfrentava seca

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As lavouras de soja no Sul do Brasil continuam enfrentando problemas com as intempéries climáticas. Regiões que enfrentavam seca agora estão enfrentando um período de chuvas, exceto na região centro-sul do Rio Grande do Sul, onde choveu demais e agora permanece mais seco.

Esta situação também se estende pelo Centro-Oeste, Sudeste e regiões Norte, beneficiando as áreas agrícolas com a umidade necessária para o cultivo. Entretanto, o norte de Minas Gerais e vastas áreas do Matopiba — que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — enfrentam escassez de chuvas, o que pode afetar a umidade do solo nessas regiões.

No Centro-Oeste, que se destaca como a principal área de produção de soja do país, espera-se que as chuvas aliviem a seca do solo. Nas próximas duas semanas, até o dia 23 de dezembro, a previsão é de que as precipitações acumulem mais de 150 mm nos estados da região, trazendo alívio aos produtores. O Sudeste do Brasil deve acompanhar esse padrão pluviométrico.

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No estado do Maranhão, destacando o município de Balsas — um dos mais relevantes para a produção do grão —, as chuvas prometem ser ainda mais generosas, podendo chegar a 340 mm até o término do ano. A intensidade da chuva deve se acentuar entre os dias 28 e 31 de dezembro, período em que se espera um alívio significativo para as condições de seca que vinham preocupando os agricultores da região.

Fonte: Pensar Agro

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